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Emprego formal cai 50,6% no ano

MARCELO CAMARGO/AG.BR

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quin­ta-feira, 27 de julho, os núme­ros do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de junho des­te ano. A economia de Ribei­rão Preto fechou o sexto mês de 2023 com superávit de 341 empregos com carteira assina­da, fruto de 10.805 admissões e 10.464 demissões.

É a quarta alta do ano e chega a 501,2% na comparação com o déficit de 85 vagas fe­chadas em maio, resultado de 10.987 contratações e 11.072 rescisões. São 426 postos de trabalho a mais. Em compara­ção com junho do ano passa­do, quando o superávit foi de 657 trabalhadores contratados (11.051 admissões e 10.394 demissões), a retração é de 48,1%. São 316 vagas a menos.

Semestre
No semestre, o superávit é de 3.714 novos postos de trabalho, fruto de 68.275 contratações e 64.561 rescisões. No mesmo pe­ríodo do ano passado, o saldo foi de 7.516 trabalhadores contrata­dos, soma de 68.650 admissões e 61.134 demissões. O resultado de 2023 é 50,59% inferior. São 3.802 carteiras assinadas a menos.

Os dados também são des­favoráveis quando se observa os doze últimos meses – julho do ano passado a junho de 2023. Neste período, Ribeirão Preto registrou 133.437 admissões contra 125.449 desligamentos, saldo positivo de 7.988 novas vagas formais, queda de 49,35% e 7.783 vagas a menos em rela­ção ao superávit de 15.771 do período anterior – julho de 2021 a junho de 2022.

Ano passado
Neste ano, Ribeirão Preto registrou déficit de 379 va­gas em janeiro e superávit de 1.498 em fevereiro, de 1.072 em março e de 1.267 em abril. A economia de Ribeirão Preto encerrou o ano passado com superávit de 11.790 novos em­pregos com carteira assinada, fruto de 133.812 admissões e 122.022 demissões. A queda chega a 18,11% na compa­ração com o saldo de 14.397 vagas abertas em 2021, resul­tado de 119.732 contratações e 105.335 rescisões.

São 2.607 postos de traba­lho a menos. O déficit de 2.342 vagas de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rom­bo foi de 2.520 postos. No ano passado, além do saldo positi­vo de 777 vagas em janeiro, de 1.601 em fevereiro, de 579 em março e de 2.010 em abril (o melhor de 2022), Ribeirão Pre­to ainda registrou superávit em maio (1.892), junho (657), julho (1.370), agosto (1.419), setem­bro (1.513), outubro (1.414) e novembro (900).

O saldo de 14.397 empregos formais de 2021 é o melhor re­sultado anual desde 2010, quan­do foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 con­tratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.371 dispensas (90.482 contra­tações e 92.853 rescisões), a alta em 2021 chega a 707,2%, com 16.768 novas vagas criadas em doze meses.

Ranking
Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre ja­neiro e dezembro do ano passa­do. Era a 19ª do país. Encerrou o período como o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país.

Varejo tem 3ºdéficit do ano
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, apenas duas das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam junho com superávit de vagas de emprego formal: serviços e construção civil.

Houve déficit no comércio (o terceiro de 2023), indústria e agrope­cuária. O comércio fechou junho com saldo negativo de 104 postos de trabalho encerrados, fruto de 2.813 admissões e 2.917 demis­sões. No primeiro semestre, contratou 17.227 e dispensou 17.601, déficit de 374. No ano passado, contratou 35.865 e demitiu 32.895, superávit de 2.970.

O setor de serviços registrou 6.225 contratações e 5.771 rescisões em junho, saldo de 454 empregos formais. Nos seis primeiros meses, admitiu 39.924 e demitiu 36.606, superávit de 3.318. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.470 e demitiu 68.972, saldo positivo de 7.498.

A construção civil fechou junho com superávit de 66 carteiras assinadas, fruto de 875 admissões e 809 demissões. No primeiro semestre, contratou 5.265 e dispensou 5.071, superávit de 194. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.465 e demitiu 10.533, déficit de 68 vagas.

A indústria admitiu 846 trabalhadores e demitiu 883 em junho, com saldo negativo de 37 empregos formais fechados. Nos seis primeiros meses, admitiu 5.479 e demitiu 4.994, superávit de 485. No ano pas­sado inteiro, contratou 10.598 e demitiu 9.204, superávit de 1.394.

A agropecuária admitiu 46 funcionários e dispensou 84, saldo negativo de 38 vagas a menos em junho. No primeiro semestre, contratou 380 e dispensou 289, superávit de 91. No ano passado, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.

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