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Emprego formal avança em julho

São vagas em diversas áreas como auxiliar de limpeza, cozinheiro, motorista de caminhão e sapateiro; interessados devem comparecer ao Caterp com documentos pessoais (Marcelo Camargo/Ag.Br.)

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quar­ta-feira, 30 de agosto, os núme­ros do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de julho deste ano. A economia de Ribeirão Preto fechou o sétimo mês de 2023 com superávit de 1.195 empregos com carteira assina­da, fruto de 11.339 admissões e 10.144 demissões.

É a quinta alta do ano e chega a 230,11% na compa­ração com o saldo de 362 va­gas criadas em junho, resul­tado de 10.879 contratações e 10.517 rescisões. São 833 postos de trabalho a mais. Em comparação com julho do ano passado, quando o superávit foi de 1.370 traba­lhadores contratados (11.099 admissões e 9.729 demis­sões), a retração é de 12,77%. São 175 vagas a menos.

Sete meses
Em sete meses, o superávit é de 5.024 novos postos de tra­balho, fruto de 79.811 contra­tações e 74.787 rescisões. No mesmo período do ano passa­do, o saldo foi de 8.888 traba­lhadores contratados, soma de 79.747 admissões e 70.859 de­missões. O resultado de 2023 é 43,47% inferior. São 3.864 car­teiras assinadas a menos.

Os dados também são desfavoráveis quando se ob­serva os doze últimos meses – agosto do ano passado a julho de 2023. Neste perío­do, Ribeirão Preto registrou 133.882 admissões contra 125.958 desligamentos, saldo positivo de 7.924 novas vagas formais, queda de 47,93% e 7.295 vagas a menos em rela­ção ao superávit de 15.219 do período anterior – agosto de 2021 a julho de 2022, resulta­do de 133.909 contratações e 118.690 rescisões.

Ano passado
Neste ano, Ribeirão Preto registrou déficit de 379 vagas em janeiro e de 73 em maio e superávit de 1.502 em fevereiro, de 1.150 em março e de 1.267 em abril. A economia de Ribei­rão Preto encerrou o ano pas­sado com superávit de 11.788 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.818 ad­missões e 122.030 demissões. A queda chega a 18,12% na com­paração com o saldo de 14.397 vagas abertas em 2021, resul­tado de 119.732 contratações e 105.335 rescisões.

São 2.609 postos de traba­lho a menos. O déficit de 2.340 vagas de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O melhor resultado foi o de abril, com superávit de 2.012 empregos com carteira assinada em Ri­beirão Preto.

O saldo de 14.397 empre­gos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.371 dispensas (90.482 contratações e 92.853 rescisões), a alta em 2021 che­ga a 707,2%, com 16.768 novas vagas criadas em doze meses.

Ranking
Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro do ano passado. Era a 19ª do país. En­cerrou o período como o 638º município paulista com me­lhor saldo e o 5.551º do país.

Varejo volta a empregar
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, apenas uma das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam julho com déficit de vagas de emprego formal: a agropecuária.

Houve superávit no comércio (após retração em junho e outras duas quedas mensais em 2023), serviços, construção civil e indústria. O comércio fechou julho com saldo positivo de 416 postos de trabalho, fruto de 3.001 admissões e 2.585 demissões. Em sete meses, contratou 20.258 e dispensou 20.210, superávit de 48. No ano passado, contratou 35.867 e demitiu 32.903, superávit de 2.964.

O setor de serviços registrou 6.239 contratações e 5.834 rescisões em julho, saldo de 405 empregos formais. Nos sete primeiros meses, admitiu 46.304 e demitiu 42.482, superávit de 3.822. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.470 e demitiu 68.977, saldo positivo de 7.493.

A construção civil fechou julho com superávit de 203 carteiras assinadas, fruto de 994 admissões e 791 demissões. Nos primeiros sete meses, contratou 6.277 e dispensou 5.868, superávit de 409. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.467 e demitiu 10.528, déficit de 61 vagas.

A indústria admitiu 1.072 trabalhadores e demitiu 854 em julho, com saldo positivo de 218 empregos formais criados. Nos sete primeiros meses, admitiu 6.559 e demitiu 5.857, superávit de 702. No ano pas­sado inteiro, contratou 10.600 e demitiu 9.204, superávit de 1.396.

A agropecuária admitiu 33 funcionários e dispensou 80, saldo negativo de 47 vagas a menos em julho. Nos primeiros sete meses, contratou 413 e dispensou 370, superávit de 43. No ano passado, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.

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