O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou nesta quinta-feira, 28 de abril, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A economia de Ribeirão Preto gerou 971 novos empregos com carteira assinada em março, fruto de 11.379 admissões e 10.408 demissões.
O resultado é 38,3% inferior ao saldo de 1.573 novos postos de fevereiro (11.773 contratações e 10.200 rescisões), 602 vagas a menos no mês passado. Na comparação com março de 2021, quando foram gerados apenas 36 empregos formais (9.121 admissões e 9.085 demissões), a alta passa de 2.597%. São 935 trabalhadores a mais com o sustento garantido.
O saldo do primeiro trimestre deste ano, de 3.265 novas carteiras assinadas (33.659 contratações e 30.394 rescisões), é 23,8% superior ao superávit de 2.638 do mesmo período de 2021. São 627 postos de trabalho a mais. O acumulado nos três primeiros meses do ano passado é resultado de 28.640 admissões e 26.002 demissões.
Na comparação com o trimestre anterior – outubro, novembro e dezembro –, quando o superávit foi de 2.001 novas vagas (30.968 admissões e 28.967 demissões), a alta neste ano chega a 63,2%. São 1.264 postos de trabalho a mais. Ribeirão Preto está em quinto lugar no ranking dos municípios que mais geraram emprego no estado de São Paulo nos últimos doze meses.
No país, também manteve a 18ª posição, segundo a Chefia de Trabalho, Emprego e Renda da prefeitura. Nos últimos doze meses, o superávit do emprego formal em Ribeirão Preto é de 14.820 novas carteiras assinadas (124.084 contratações e 109.264 rescisões), alta de 2.345% em relação ao saldo de 606 (fruto de 91.724 admissões e 91.118 demissões) do período anterior. São 14.214 vagas a mais.
Ribeirão Preto fechou o ano passado com saldo de 14.193 novos empregos com carteira assinada. Foram 119.065 admissões e 104.872 demissões. É o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho formais – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.
Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.284 dispensas (90.623 contratações e 92.907 rescisões), a alta em 2021 chega a 721,4%, com 16.477 novas vagas criadas em doze meses. Ribeirão Preto encerrou 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com carteira assinada.
Ficou em quinto lugar entre os municípios que mais empregaram no Estado de São Paulo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365). A capital da região metropolitana também conseguiu reverter o saldo negativo da pandemia. Entre abril de 2020 e março de 2022, a cidade contratou 243.347 pessoas e demitiu 228.173, superávit de 15.174.
Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente. O Ministério do Trabalho alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Os números mudam todo mês. Em 2021, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (1.113), fevereiro (1.489), março (36), abril (520), maio (1.596), junho (1.278), julho (1.890), agosto (1.985), setembro (2.285), outubro (1.289) e novembro (2.299), além do déficit de 1.587 em dezembro.
Segundo dados atualizados do Caged, Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 2.284 vagas de emprego formal. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 170% e menos 5.544 postos. O superávit de 2019 foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917).
Saldo do emprego por setores em RP
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam janeiro com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, indústria e agropecuária. Apenas a construção civil registrou déficit.
O comércio fechou março com saldo de 144 postos de trabalho, fruto de 3.073 admissões e 2.929 demissões. No trimestre, contratou 8.682 e demitiu 8.564, superávit de 118. Nos últimos doze meses, o superávit é de 3.734 vagas, fruto de 33.248 admissões e 29.514 demissões.
O setor de serviços registrou 6.481 contratações e 5.799 rescisões em março, superávit de 682 empregos formais. No trimestre, contratou 19.111 e demitiu 17.201, saldo positivo de 1.910. Em doze meses, foram 69.974 contratações e 61.640 rescisões, superávit de 8.334 empregos formais.
A indústria admitiu 891 trabalhadores e demitiu 770 em março, com saldo positivo de 121 empregos formais. Neste ano, contratou 2.824 e demitiu 2.159, superávit de 665. Em doze meses, o saldo positivo chega a 1.570, resultado de 10.245 contratações e 8.675 rescisões.
A construção civil fechou março com déficit de dez carteiras assinadas, fruto de 878 admissões e 888 demissões. Entre janeiro e o mês passado, contratou 2.940 e demitiu 2.400, saldo positivo de 540. Em doze meses, o saldo positivo chega a 1.150, resultado de 10.270 contratações e 9.120 rescisões.
A agropecuária admitiu 56 funcionários e dispensou 22, superávit de 34 vagas em março. No trimestre, contratou 102 e demitiu 70, saldo negativo de 32. Em doze meses, contratou 347 pessoas e dispensou 315 trabalhadores, saldo positivo de 32 postos.