O Ministério da Economia divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quarta-feira, 25 de setembro. De acordo com a pasta, Ribeirão Preto fechou agosto com superávit de 494 vagas – fruto de 8.409 admissões e 7.915 demissões –, o terceiro melhor resultado deste ano, mas quase quatro vezes (72,7%) abaixo dos 1.813 empregos formais abertos no mesmo mês de 2018, quando a economia local contratou 9.035 pessoas e dispensou 7.222.
Porém, o resultado é sete vezes superior do que as 69 novas carteiras assinadas em julho, um crescimento de 615,9%, com 425 empregos a mais, sinal de que a economia ribeirão-pretana deve empregar mais até dezembro. Nos últimos anos, o pior resultado para o período ocorreu em 2015, quando o déficit foi de fechamento de 29 vagas. Já o melhor saldo para agosto foi registrado em 2010, de 2.287 novas vagas abertas. No balanço deste ano, a economia ribeirão-pretana é a sétima do estado que mais gerou postos de trabalho – era a oitava em julho.
O saldo em oito meses é de 2.756 carteiras assinadas, com 67.499 pessoas admitidas e 64.743 demitidas. Ribeirão Preto está atrás da capital (63.920), Franca (4.143), Barueri (4.079), Santo André (3.235), Campinas (2.871) e Indaiatuba (2.796). O resultado em 243 dias deste ano é 43,5% inferior ao de 4.861 vagas abertas em oito meses do ano passado, com 2.105 postos a menos em 2019.
O pior balanço para o período também ocorreu em 2015, com déficit de 2.489 empregos formais. Já o melhor saldo é de 2010, de 10.506 contratações. Por causa de ajustes feitos pelo Caged, os números referentes ao balanço anual não batem com os mensais divulgados anteriormente.
Como Ribeirão Preto registrou superávit de 424 empregos em janeiro, 1.229 em fevereiro, mais o déficit de 370 vagas de março, o resultado positivo de 1.053 postos de abril, mais 18 de maio, “rombo” de 285 em junho, 69 em julho e 494 em agosto, o saldo do semestre deveria ser de 2.208 carteiras assinadas, ou 19,9% inferior ao de 2.756 anunciado nesta quarta-feira (25) pelo ministério, 548 a menos.
Segundo o Caged, o superávit da cidade em 2018 foi de 6.958 vagas formais de trabalho (96.236 admissões e 89.278 demissões), mais de sete vezes acima ao total de 2017, de 915 empregos com carteira assinada (86.647 contratações e 85.732 dispensas), alta de 660% e aporte de 6.043 empregos. Foi o melhor resultado do interior e o segundo do estado, atrás apenas do da capital (58.357).
Também é o melhor saldo dos últimos cinco anos na cidade, atrás do registrado em 2013, de 8.527 novas vagas (128.129 novos contratos e 119.602 rescisões), 18,4% acima do número atual, com 1.569 carteiras assinadas a mais. Apesar da boa notícia, em 2018 a soma dos resultados de janeiro (1.299), fevereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662), julho (635), agosto (1.813), setembro (534), outubro (757), novembro (1.342) e dezembro (-566) indica 6.704 empregos com carteira assinada. A diferença é de 258 postos.