O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta segunda-feira, 20 de novembro, um balanço com dados parciais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números de outubro indicam que houve evolução em Ribeirão Preto. Além de fechar com superávit de 756 vagas, bem acima do déficit de dez postos fechados no mesmo mês do ano passado – 766 a mais –, a cidade também contratou mais e demitiu menos do que no mesmo período de 2016.
Segundo o Caged, o superávit do mês passado, de 756 vagas, é resultado de 7.208 admissões e 6.452 demissões. Em outubro de 2016, os principais setores da economia local haviam contratado 6.554 pessoas e demitidos 6.564, saldo negativo de dez postos de trabalho. Em relação a setembro, quando o déficit foi de 316 vagas, são 1.072 carteiras assinadas a mais. No período anterior, Ribeirão Preto gerou 6.541 empregos formais e extinguiu 6.857.
Entre 1º de janeiro e 31 de outubro deste ano, foram gerados 73.328 empregos formais em Ribeirão Preto, contra 71.824 vagas extintas, saldo de 1.504. São 3.446 contratações a mais em relação ao saldo negativo de 1.942 postos fechados em dez meses de 2016, quando a cidade admitiu 76.003 e demitiu 77.945 pessoas. No entanto, nos últimos doze meses o resultado ainda é deficitário, com menos 532 vagas – em outubro do ano passado estava deficitário em 4.312.
Quatro dos cinco principais setores da economia ribeirão-pretana fecharam outubro em alta – apenas a construção civil encerrou o período no “vermelho”. O comércio registrou saldo de 260 empregos com carteira assinada, fruto de 2.271 admissões e 2.011 demissões. O setor de serviços criou 3.770 vagas e extinguiu 3.317, superávit de 453 empregos formais. A indústria contratou 534 e dispensou 400 pessoas, saldo de 134. A agropecuária admitiu 22 trabalhadores e demitiu 17, resultado positivo de cinco vagas a mais. Já a construção civil contratou 573 operários e dispensou 677, déficit de 104 empregos.
No ano, o comércio contratou 21.121 pessoas e dispensou 21.147, déficit de 26 vagas. Em doze meses acumula saldo de 236 empregos, com 25.727 admissões e 25.491 demissões. O setor de serviços está no “azul” em dez meses e 2017, com 1.885 novos trabalhadores – 39.290 admissões e 37.405 demissões. Em doze meses, o saldo é de 859 carteiras assinadas, com 45.400 contratações e 44.541 dispensas.
A indústria assinou 5.645 novos contratos e 5.784 rescisões entre 1º de janeiro de 31 de outubro, déficit de 139. Em doze meses, acumula saldo negativo de 583 vagas, com 6.494 admissões e 7.077 demissões. A agropecuária soma 339 contratações e 259 dispensas no ano, com saldo de 80 carteiras assinadas, mas acumula déficit de 69 postos nos últimos doze meses, com 374 contratos acertados e 443 rescindidos. A construção civil fechou os dez meses deste ano com saldo negativo de 23 empregos extintos, fruto de 6.388 admissões e 6.411 demissões. Em doze meses, deve 700 postos de trabalho, com 7.300 vagas criadas e oito mil fechadas.
Em 2016, o balanço anual do emprego formal fechou no “vermelho”, apesar de o resultado ter sido 59,46% melhor do que o de 2015, quando Ribeirão Preto fechou com resultado negativo de 6.323 vagas – os principais setores da economia local admitiram 98.572 trabalhadores e demitiram 104.895. No ano passado foram 2.463 pessoas empregadas a mais, com 88.485 contratações e 92.345 dispensas, déficit de 3.860.
Nacional – O Brasil abriu 76.599 vagas de emprego formal em outubro. Foi o sétimo aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada no País. Para meses de outubro, este é o melhor resultado desde 2013, quando foram geradas 94.893 vagas. O superávit decorre de 1.187.819 admissões e 1.111.220 demissões O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve queda real de 1,13% em outubro ante setembro, para R$ 1.463,12, segundo dados do Caged. Na comparação com o mês de outubro do ano passado, houve alta de 3,77%. No acumulado do ano, há ganho de 2,69% acima da inflação no salário médio de admissão.