O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de janeiro nesta quarta-feira, 26 de fevereiro. A economia de Ribeirão Preto fechou o primeiro mês do ano com saldo de 910 empregos com carteira assinada, fruto de 13.369 admissões e 12.459 demissões, após resultado negativo em dezembro.
Avançou 132,40% em comparação com o déficit de 2.809 vagas fechadas em dezembro – pior resultado em pelos menos 15 anos, fruto de 9.171 contratações e 11.980 rescisões. São 3.719 vagas de trabalho a mais em janeiro, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.
Também avançou na comparação interanual com janeiro de 2024, quando o superávit foi de 845 trabalhadores admitidos – 12.716 admissões e 11.871 demissões –, crescimento de 7,69% neste ano. São 65 vagas com carteira assinada a mais, indica o Ministério do Trabalho.
Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.611 novas carteiras de trabalho assinadas (151.864 contratações e 145.253 rescisões), 8,52% acima do superávit de 6.092 empregos formais de 2023 passado (135.969 admissões e 129.877 demissões), 519 a mais.
A cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (845 vagas), fevereiro (1.949, melhor resultado do ano), março (1.143), abril (1.401), julho (558), agosto (1.188), setembro (1.161), outubro (648) e novembro (1.135), além de déficit em maio (-247), junho (-361) e dezembro (-2.809), segundo dados atualizados.
Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.611 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista. O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 156.399 empregos formais
Em 2022, o saldo foi de 11.763 trabalhadores contratados, resultado de 133.812 admissões e 122.049 demissões. O resultado de 2023 é 48,21% inferior. São 5.671 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou 2023 com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país.
O superávit de 11.763 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,36% inferior na comparação com o saldo de 14.408 vagas abertas em 2021, resultado de 119.726 contratações e 105.318. São 2.645 postos de trabalho a menos.
O saldo de 14.4089 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões, de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Comércio e agroecuária fecharam no ‘vermelho’
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, três das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam janeiro com superávit de vagas de emprego formal – serviços, construção civil e indústria. Comércio e agropecuária registraram déficit.
O comércio fechou janeiro com saldo negativo de 297 postos de trabalho, fruto de 3.518 admissões e 3.815 demissões. No ano passado, contratou 44.235 e dispensou 41.420, superávit de 2.815. Em 2023, contratou 36.584 e dispensou 35.491, superávit de 1.093.
O setor de serviços registrou 7.275 contratações e 6.867 rescisões em janeiro, superávit de 408 empregos formais. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.742 e dispensou 81.189, superávit de 2.553. Em 2023, admitiu 77.560 e demitiu 73.384, superávit de 4.176.
A construção civil fechou janeiro com superávit de 495 carteiras assinadas, fruto de 1.293 admissões e 798 demissões. De janeiro a dezembro, contratou 11.166 e dispensou 10.742, superávit de 424. Em 2023, contratou 10.495 e dispensou 10.442, superávit de 53.
A indústria admitiu 1.237 trabalhadores e demitiu 915 em janeiro, com saldo de 322 empregos formais fechados. Em 2024, contratou 11.954 e dispensou 11.256, superávit de 698. Em 2023, admitiu 10.726 e demitiu 9.983, superávit de 743.
A agropecuária admitiu 46 funcionários e dispensou outros 64, déficit de 18 postos a menos em janeiro. No ano passado, contratou 767 e dispensou 646, superávit de 121. De janeiro a dezembro de 2023, contratou 604 e dispensou 577, superávit de 27.