Tribuna Ribeirão
Economia

Emenda prevê R$ 6 mi para projeto

A Associação Comercial e In­dustrial de Ribeirão Preto (Acirp) recebeu na manhã dessa quarta­-feira, 4 de outubro, integrantes da Comissão Permanente de Segurança Pública da Câmara
serviços de policiais militares nos horários de folga – e eles podem trabalhar, na função indicada pela prefeitura, uniformizados e ar­mados. Já existe a lei municipal nº 13.007/2013, que autoriza a im­plantação do projeto na cidade.

O presidente da Comissão de Segurança Pública, Maurício Gas­parini (PSDB), enfatiza que “onde a Atividade Delegada foi implanta­da, ela está gerando excelentes re­sultados na melhoria da segurança pública”. Também afirma que “este é um daqueles momentos em que a união faz a força. Estamos aqui reunidos em prol de Ribei­rão Preto e tenho certeza de que a administração municipal irá se sensibilizar sobre a importância e relevância deste projeto”.

Segundo Fabiano Guimarães (DEM), a atual administração nomeou uma comissão para atualizar a lei. “Assim que o Exe­cutivo atualizar a legislação, o que precisa ser urgente, colocaremos o projeto em votação imediata­mente, devendo, assim, ser im­plantada por meio do presente orçamento”, diz. “De acordo com os estudos realizados para a im­plantação do projeto, chegamos ao valor estimado anualmente, o que alocará entre 40 a 50 poli­ciais”, completa o democrata.

“A implantação do programa na cidade é um pleito antigo desta entidade, que trabalha não so­mente para os empresários, mas também pelo crescimento e de­senvolvimento da cidade. Com a implantação do projeto, teremos auxílio destes policiais nas áreas de maior circulação de pessoas, o que inclui o Centro. Precisamos trabalhar no sentido da preven­ção, inibir o crime”, diz Dorival Balbino, presidente da Acirp.

“A presença da polícia na rua inibe a criminalidade, potencia­lizando a sensação de segurança. A Atividade Delegada é de extre­ma utilidade e importância”, diz o major da Polícia Militar, Marco Aurélio Gritti. “Os policiais pode­rão fiscalizar o comércio ambu­lante, alvarás de estabelecimentos, entre outras atividades que são da competência do município. A prefeitura delega algumas com­petências para esses policiais e paga pelas horas trabalhadas. O Estado entra com as viaturas e to­dos os equipamentos necessários para que eles possam trabalhar”, finaliza o PM.

Estavam presentes na sole­nidade de assinatura da emenda a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) e vários representantes de entidades empresariais, como Paulo César Garcia Lopes, presi­dente do Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Re­gião (Sincovarp); Carlos Frederico Marques, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes; o presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes do Centro (Amec), Marcos Ferreira; e a presidente do Conselho de Se­gurança (Conseg), Bernadete de Araújo, além de representantes de distritais da Acirp.

Os participantes da reunião dialogaram também sobre os próximos passos, que envolvem o envio, pela prefeitura de Ribeirão Preto, de alterações na legislação atual, bem como conversaram sobre a necessidade da sociedade organizada se mobilizar para con­vencer os agentes públicos sobre a importância desse tema, tão re­levante para a segurança pública, ter uma dotação orçamentária adequada no orçamento.

Atividade Delegada – É um programa realizado através de convênio firmado entre as prefei­turas e a Secretaria da Segurança Pública, que permite aos poli­ciais militares desempenharem suas funções nos dias de folga, tendo como objetivo principal aumentar o efetivo nas ruas, tra­zendo mais segurança a todos. Os policiais podem trabalhar por, no máximo, 12 dias por mês e a carga horária não pode passar de oito horas por dia.

A Atividade Delegada é vo­luntária, ou seja, somente os po­liciais que se interessam na ativi­dade se inscrevem para participar. O policiais trabalham uniformi­zados e portando suas armas. Em Ribeirão Preto, a administração estuda a possibilidade de utilizar os PMs em operaçõs do Depar­tamento de Fiscalização Geral da Secretaria Municipal da Fazen­da – são apenas cinco fiscais e o grupo tem denunciado casos de agressão.

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