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Em meio à crise, rede supermercadista da região investe R$ 30 mi

JF PIMENTA

Em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), a rede de supermercado Savegnago anun­ciou nesta semana a abertura de mais duas lojas, sendo uma em Limeira e uma em Araraquara, após aquisição de duas unidades que pertenciam ao grupo Sempre Vale. O valor da negociação entre as partes não foi revelado, mas o Savegnago Supermercados afirma que fará investimentos de R$ 30 milhões entre a aquisição de equi­pamentos, reformas, adaptações, estoque, modernização das lojas e, principalmente, a geração de 400 novos empregos diretos.

Com a expansão, a rede pas­sará a contar com uma equipe formada por 1.275 funcioná­rios somente nessas cidades. Já o total de empregos gerados em todas as unidades é de 9,4 mil postos de trabalho.

A nova unidade de Limeira contará com uma área de venda de 2.700 metros quadrados e a de Araraquara com um espaço de ven­das de 1.800 metros quadros. Elas serão, respectivamente, a 48ª e 49ª lojas do grupo em funcionamento. Limeira tem previsão de inaugura­ção em cerca de 40 dias. Em Ara­raquara o início de funcionamento deverá acontecer alguns dias após a inauguração de Limeira.

Loja em Limeira será totalmente reformulada

Investimento em Ribeirão Preto
Já em Ribeirão Preto a Rede está investindo em uma loja no bairro Cristo Redentor, na zona Oeste da cidade. O investimento está na fase de projeto e quando o empreendimento for inaugura­do irá atender uma população de cerca de trinta mil pessoas.

Fundada há 43 anos, a Rede Savegnago conta atualmente com 47 lojas em 17 cidades, 4 postos de combustível, 2 centros de dis­tribuição e um moderno centro administrativo na cidade de Ser­tãozinho, matriz do grupo.

Projeto quer gerar vendas e negócios
O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sebrae lançaram nesta semana o projeto Varejo + Digital, com o objetivo é incentivar e realizar uma grande onda de “transformação digital” no comércio da cidade e região. A iniciativa, que já vinha sendo estruturada pelas duas entidades do setor lojista em Ribeirão e mais 43 municípios, ganhou força com a pandemia de covid-19 a qual culminou com a suspensão das atividades da maioria dos estabelecimentos do varejo. O Varejo + Digital traz ações integradas envolvendo uma grande rede de parceiros apoiadores, entre eles o ComEcomm – Comitê de Líderes de E-commerce e o Grupo Núcleo 360º Comunicação e Marketing. Terá aplicativo varejo, um App de vantagens no comércio de Ribeirão, plataforma de marketplace Varejo + Ribeirão Preto, convênios com sistemas de TI para vendas on-line e marketing digital, com baixo custo, cursos on-line, consultorias remotas, lives e eventos on-line e aceleradora de E-commerce, entre outros serviços. Para Carlos Alberto de Freitas, gerente do Sebrae para a região de Ribeirão Preto, o projeto será extremamente importante para a modernização do setor lojista. “É uma ação ousada que une forças e consolida o maior propósito do Sebrae, que é o de ajudar as micro e pequenas empresas a serem cada vez melhores e mais competitivas, afinal, elas representam quase 98% dos CNPJs do Brasil e são responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no país!”, afirma.

Empresas não têm acesso a crédito, revela pesquisa
A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) realizou um levantamento sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na economia das empresas do município. O estu­do apontou que 55,9% das empresas tiveram suas solicitações às linhas de crédito negadas. Dentre elas, 84% deixaram de pagar impostos, 42% atrasaram pagamentos de fornece­dores, 38% ficaram inadimplentes com bancos, 36% atrasaram aluguel e 17% deixaram de pagar salários. A pesquisa demonstra uma busca maior nas linhas de crédito para ca­pital de giro e folha de pagamento em pelo menos cinco bancos, entre eles, um público e outro de economia mista. “A falta de acesso aos financia­mentos pode causar um efeito cascata na economia, já que, diante do cenário de incertezas sobre a retomada e a falta de apoio, muitos empresários buscam alternativas na redução dos custos, como deixar de pagar suas obrigações, para preser­var empregos e em alguns casos ter que demitir”, explica Dorival Balbino, presidente da Acirp. De acordo com levantamento sobre o número de demissões, já divulga­do pela entidade, 39,5% das empre­sas consultadas tiveram que demitir, sendo que 25,6% demitiram mais de 30 funcionários, 16,5% cerca de 20 funcionários e 10,7% tiveram que demitir até 13 funcionários. A queda registrada no faturamento das empresas no mês de abril de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019, de 90,5% é fator primordial nos desdobramentos financeiros. As empresas con­sultadas são, em sua maioria, do setor de serviços (46,2%) e comércio (42,8%), com predomi­nância (57,1%) de atividades não essenciais. O levantamento foi realizado pelo Núcleo de Relações Institucionais da Acirp e enviado por e-mail e grupos de WhatsApp às empresas da base da entidade, que conta com aproximadamente 5.600 associados.

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