Acompanhando o movimento nacional deflagrado pela categoria, os trabalhadores dos Correios tomaram o prédio dos Correios na Lagoinha, desde a zero hora desta terça-feira (18), como forma de protesto. A categoria protesta contra o processo de privatização já sinalizada pelo Governo Federal e pelo corte de direitos e benefícios. Eles também criticam a falta de uma política eficaz de proteção aos trabalhadores para este período de pandemia.
O prédio da Lagoinha é onde fica o Centro de Tratamento de Cargas e Encomendas (CTCE), principal centro de distribuição de objetos dos Correios na região. Estima-se que, por ali, são manejados, para triagem e distribuição, nada menos que 500 mil objetos/dia.
Segundo o sindicato da categoria (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios na Região de Ribeirão Preto – Sintect-RPO) ainda não há como quantificar o número de trabalhadores parados, mas a paralisação atinge o ponto nevrálgico da distribuição, na avenida Presidente Kennedy.
A paralisação em Ribeirão Preto foi aprovada por unanimidade, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (16). A greve é por tempo indeterminado.