Tribuna Ribeirão
Cultura

Elza Soares: ‘Deus é mulher’

Para começar 2019 com o pé direito, o Metrópolis apre­senta uma edição especial com a dona de uma das vozes mais marcantes do País: Elza Soares. Apresentado por Adriana Cou­to e Cunha Jr., o Especial Metró­polis com Elza Soares tem uma hora de duração. Nele, o públi­co acompanha muita conversa com a cantora, suas memó­rias, o último álbum, a extensa agenda de shows, os prêmios, a biografia e, claro, o melhor da música com a artista, dona de um timbre único. O programa vai ao ar no primeiro domin­go do ano (6), às 19h30, na TV Cultura, no YouTube e no app Cultura Digital.

O Metrópolis relembra di­versas passagens de Elza Soa­res pelo programa, seja pelos palcos do Brasil ou no próprio estúdio da atração. Cunha Jr. destaca a participação da ar­tista com José Miguel Wisnik. “Você estava lançando Do cóc­cix até o pescoço, que eu acho que das reviravoltas, começou ali, o Wisnik como seu diretor artístico e a sua parceria com ele”. Elza fala o que represen­tou o disco para ela: “eu tenho uma paixão pelo Wisnik mui­to grande. Por esse composi­tor paulistano maravilhoso, brasileiro. E um carinho e um respeito por ele, porque ele re­presenta muito para nós”.

Adriana Couto pergunta se Elza tem vontade de can­tar algum ritmo ou fazer algo que ainda não fez: “eu quero cantar tudo que eu puder”. A cantora fala sobre a sua voz potente e sobre como surgiu seu jeito tão peculiar de can­tar. “Eu carregava água e cada vez que eu pegava uma lata de dez litros ou de 20 litros cheia, para subir até a cabe­ça, eu dava um gemido. Falei: ‘isso vai dar som’”.

Elza fala sobre seu último disco, Deus é Mulher, produ­zido por Guilherme Kastrup, que conta com a contribuição de vários nomes femininos, como Tulipa Ruiz, Mariá Portugal, Alice Coutinho e Maria Beraldo. “Eu conversei muito com o Kastrup, que a gente queria mais mulheres. Falar mais das mulheres. Já que Deus é mulher, vamos trazer mulheres para nós”.
A artista também men­ciona a biografia Você Sobe­rana, escrita pelo jornalista Zeca Camargo, que passou cerca de dois anos conver­sando com a cantora para es­crever o livro. “O Zeca é tão genial, é tão fabuloso, que a gente falou o tempo todo e eu não chorei. Chorei muito no musical”, diz, ao referir-se ao espetáculo Elza, que revê sua história por meio da encena­ção de sete atrizes.

A cantora também diz quais são as novidades para 2019. “Vem o documentário, vem o filme também, que a Taís Araújo vai fazer a Elza. Tem muita coisa que a gente está sonhando e, dentro dos sonhos, a gente sempre reali­za alguma coisa boa”.

As histórias de Elza So­ares são entremeadas por apresentações musicais. No estúdio do Metrópolis, a diva da MPB canta a O que se cala (Douglas Germano), Banho (Tulipa Ruiz), Dentro de cada um (Pedro Loureiro e Lucia­no Mello), A Carne (Marce­lo Yuka, Seu Jorge e Ulisses Cappelletti) e Exú nas escolas (Kiko Dinucci e Edgar).

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