Tribuna Ribeirão
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Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo

José Maria Tomazela (AE)

Cumprindo em liberdade o restante da pena pelo assas­sinato do marido empresário, a ex-detenta Elize Matsunaga, de 41 anos, trabalha como mo­torista de aplicativos em Fran­ca, na macrorregião de Ribei­rão Preto. Ela se mudou para a cidade depois de deixar a Penitenciária Feminina de Tre­membé, em 2012, após progre­dir para o regime aberto.

Na ocasião, havia comple­tado dez anos na prisão. Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e onze meses por assassi­nar Marcos Kitano Matsunaga e esquartejar o corpo. A reve­lação sobre a nova atividade da ex-detenta foi feita pelo es­critor Ulisses Campbell, autor de livros e de uma biografia de Elize, em publicação no perfil Mulheres Assassinas.

O novo trabalho da ex-de­tenta foi confirmado por ta­xistas da cidade que já cruza­ram com a nova profissional do setor pelas ruas. Pessoas que utilizaram os serviços de motorista a descreveram em redes sociais como cuidadosa e atenciosa.

Segundo publicação do bi­ógrafo, Elize Matsunaga usou o nome de solteira para se ins­crever em três plataformas de aplicativo, uma delas local. A ex-detenta trabalha com um carro Honda Fit, ironicamen­te uma marca japonesa, como a ascendência do marido. No perfil das plataformas, ela evita o sobrenome Matsunaga, do marido assassinado, e utili­za seu nome de solteira: Elize Araújo Giacomini.

A mulher é bacharel em direito, formada também em contabilidade e técnica de en­fermagem. Ela teve descontos na pena por trabalhar e estu­dar na prisão. A exemplo do que aconteceu com Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais e que criou a loja virtual Su Entreli­nhas para vender acessórios femininos feitos à mão, Elize também recebe críticas e elo­gios nas redes sociais.

O assassinato de Marcos Matsunaga aconteceu em maio de 2012 no apatamento do ca­sal, na Vila Leopoldina, em São Paulo. O empresário era her­deiro da empresa de alimentos Yoki e, segundo a investigação, Elize cometeu o crime por sus­peitar de traição.

O marido foi morto com um tiro na cabeça e, depois, teve o corpo cortado em par­tes, que foram colocadas em sacos e levadas no porta-ma­las do carro. As partes foram espalhadas em áreas verdes da Região Metropolitana de São Paulo. A mulher confessou o crime durante a investigação. Sem conseguir contato com Elize, a reportagem procurou seu advogado, Luciano San­toro, sem retorno até o fecha­mento desta matéria.

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