Tribuna Ribeirão
Educação

Educação vai testar 3,74 mi de pessoas

TÂNIA RÊGO/AG.BR.

O vice-governador Rodri­go Garcia confirmou a realiza­ção de um inquérito sorológico na rede estadual de educação para mensurar a circulação do coronavírus entre os integran­tes da comunidade escolar do estado de São Paulo. Serão tes­tados cerca de 3,74 milhões de pessoas – são 3,5 milhões de alunos e 240 mil profissionais da área, como professores, di­retores e coordenadores peda­gógicos, entre outros.

“Esse inquérito acompanha a estatística necessária para que a informação sobre a evolução da epidemia na rede, seja de alunos e de professores, possa nos dar clareza necessária para a preparação para a volta às aulas”, diz Garcia. O procedimento será organizado pelas secretarias es­taduais da Educação e da Saúde.

“É importante termos essa experiência na rede estadual tanto para os nossos estudan­tes quanto para os nossos pro­fissionais, professores, agentes de organização. Todos eles vão participar desse processo, que nos trará uma claridade ainda maior sobre os nossos próximos passos”, afirma o secretário da Educação, Rossieli Soares.

As 108 escolas municipais de Ribeirão Preto não deverão reto­mar as aulas presenciais em 8 de setembro. A informação é do se­cretário municipal da Educação, Felipe Elias Miguel. Segundo ele, é inviável reabrir as unidades já no próximo mês porque ain­da não existem condições para garantir a segurança aos 47 mil alunos e dos funcionários das unidades contra o coronavírus.

As aulas nas escolas estaduais da cidade também não poderão voltar se a decisão da prefeitura for mantida. As 91 Diretorias Regionais de Ensino (DREs) fi­carão responsáveis pelo contato com os municípios, mas respei­tando as circunstâncias locais em relação à pandemia do co­ronavírus, e por acompanhar as decisões locais. Os calendários abrangem tanto as escolas públi­cas quanto as particulares.

A retomada de atividades escolares de forma opcional foi autorizada pelo governo de São Paulo. O governador João Doria (PSDB) adiou a volta às aulas presenciais para 7 de outubro, mas permitiu que instituições em regiões da fase amarela há pelo menos 28 dias possam reabrir já em 8 de se­tembro – isso poderia ocorrer em Ribeirão Preto e nas demais 25 cidades da área de atuação do 13º Departamento Regional da Saúde (DRS XIII).

A medida é válida tanto para o ensino público quanto privado. O funcionamento está condicionado ao cumprimen­to de protocolos sanitários. As prefeituras vão analisar os pe­didos das escolas e decidirão se podem ou não voltar a fun­cionar nesses lugares. O mode­lo pode favorecer instituições particulares, que já se declaram prontas para funcionar, e têm feito pressão para a abertura.

Segundo o governador, a partir de 8 de setembro serão permitidas atividades de refor­ço escolar, recuperação e ativi­dades opcionais. Além disso, as escolas também terão de respeitar o limite máximo de alunos nas unidades e os pro­tocolos sanitários.

Nesta primeira etapa, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamen­tal, apenas até 35% dos alunos devem ser atendidos em ativi­dades presenciais. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo de alunos é de 20%.

Os prefeitos podem criar ca­lendários próprios e planos mais restritivos, com base nos dados epidemiológicos regionais. Se uma eventual decisão municipal diferir do calendário proposto pelo Estado, a medida local vale­rá para todas as escolas públicas e privadas daquela cidade.

Na região, que envolve três das 91 Diretorias Regionais de Ensino – Ribeirão Preto, Sertão­zinho e Jaboticabal –, são 99.432 alunos de 165 escolas da rede es­tadual. Nos 645 municípios pau­listas são cerca de 3,5 milhões de estudantes e mais de cinco mil unidades. A rede municipal conta com 108 escolas.

Ainda há unidades em construção. Das 108 escolas, 75 são de educação infantil e 33 de ensino fundamental. Em Ribeirão Preto, no início deste ano, 46.921 estudantes – 22.696 do ensino infantil e 24.225 do fundamental – es­tavam matriculados. A cidade também tem aproximadamen­te 300 instituições particulares das mais de dez mil que edu­cam em território paulista.

As 91 Diretorias de Ensino ligadas à rede estadual de São Paulo ficarão responsáveis pelo contato com as prefeituras, res­peitando as circunstâncias locais em relação à pandemia do co­ronavírus, e por acompanhar as decisões locais. Os calendários abrangem tanto as escolas públi­cas quanto as particulares.

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