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Educação: mais uma vez sendo discutida – 1

Como é do conhecimento daqueles que acompanham este escriba sabatino, volta ou outra, quando os chefetes politi­coides entram em hibernação, ou os assassinos da natureza paralisam por algum tempo seus crimes, procuro comentar a respeito de nossa “má” educação brasiliana.

Esta semana, causou-me espéciea manchete dominical ( 26/08/18) da Folha de São Paulo na primeira página do pri­meiro caderno em letras garrafais: “Educação de qualidade é essencial para o desenvolvimento do Brasil”. Estranhei a sequência de textos que lí a seguir, e de repente ao bater os olhos nos logotipos do título do jornal, logo acima deles estava escrito “informe publicitário”, o que me causou espécie uma vez mais, pois a capa de um jornal deve ser eticamente palpável e saborosamente lida. Palpavel não foi, porém foi saborosa em todos os sentidos, particularmente os meuspois me envolvi profissionalmente nos ensinos do antigo segundo grau e posteriormente superior por cerca de quarenta anos, colocando minha critica com o “emburrecimento do ensino brasiliano, particularmente o paulista”.

Assim é que me permito, apesar de ser repetitivo, pois quando posso, chego a ofender os atuais dirigentes de nosso sistema educacional pela malversação de dinheiros públicos em“abobrinhas ao luar” se esquecendo da “celulaMater” edu­cacional: o PROFESSOR, “AQUELE QUE COME GIZ”.

Estamos às vésperas de um dos mais tumultuados politi­camente pleitos eleitorais do país, pelo menos desde quando comecei a votar ao redor do início da década de sessenta do século passado o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação não existia nem era cogitado, no entanto ao iniciar minha carreira profissional como professor do maravilhoso Científico e minha esposa como professora substituta em escolas rurais em meio de fazendas, recebía­mos o equivalente ao que recebia um promotor ou um juiz. Basta dizer quequem casasse com professora era conhecido como “chupim”, aquele passarinho que deposita seus ovos em ninhos de pardais e tico-ticos deixando-os chocar seus filho­tes que por serem menores são expulsos, sendo pelos “ pais adotivos”, alimentados.

Hoje, minha aposentadoria no chamado Ensino Fun­damental do Estado, apesar de ter haver estudado muito e ter diversos títulos voltados ao magistério e à ciência, cor­responde a um valormais de dez vezes menor do que os proventos dejuízes e promotores. Onde está a vergonha na cara de nossos ilustres chefetes politicoides que estão prometendo mundos e fundos para mais uma vez serem eleitos e se perpetuarem no poder mantendo a população semianalfabeta para tal?

É provável que algum profissional da nossa Justiça, ou promotor, venham a arguir o que entendo do sistema judiciá­rio e do ministério público? Da mesma forma faço a pergun­tado que o sistema judiciário e o ministério público etendem de Físico Química, Radio Química ou Termodinâmica, das quais sou professor universitário titular, tão importantes á biodiversidade e porque não ao cosmos?

No entanto existe uma resposta para nós ambos: O BOM SENSO. Então vamos a ele!
A semana que vem continuarei a esbravejar.

Você caro(a) leitor(a) aguarde a próxima semana e por favor: assuma o direito de esbravejar comigo…

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