Tribuna Ribeirão
Geral

Educação compra 3.250 absorventes

GOVERNO DE SÃO PAULO

A Secretaria Municipal da Educação vai distribuir absor­ventes íntimos para as estudan­tes em situação de vulnerabilida­de social das 31 escolas de ensino fundamental de Ribeirão Preto. Para isso, adquiriu 3.250 unidades via pregão eletrônico número 218, de 12 de agosto de 2021.

O certame teve como ven­cedora a empresa Jenifer Jessica Azevedo – ME. O investimen­to total na aquisição é de R$ 13.487,50, custo unitário de R$ 4,15. A previsão é que a entrega comece a ser feita assim que as aulas presenciais forem retoma­das nas escolas municipais.

A Secretaria não divulgou quantas estudantes do sexo fe­minino estão matriculadas no ensino fundamental do municí­pio, que tem 23.990 alunos entre meninas e meninos matricu­lados. Somados aos 23.281 da educação infnantil, são 47.271 em 132 escolas da rede munici­pal – 110 do município e mais 22 conveniadas.

Na sessão de terça-feira, 24 de agosto, e por unanimidade, os 22 vereadores de Ribeirão Preto derrubaram o veto do pre­feito Duarte Nogueira (PSDB) ao projeto de lei que autorizava o município a distribuir, gratui­tamente, absorventes higiênicos às alunas em Ribeirão Preto.

De autoria da vereadora Glaucia Berenice (DEM), a pro­posta estabelece que a Secretaria Municipal da Educação será a responsável pelo fornecimen­to do produto em quantidade necessária para as estudantes. Para justificar o veto, a prefeitura argumenta que, embora sob o manto de “autorizativa”, a pro­posta tem evidente natureza de programa de governo.

“Porquanto teria em seu bojo uma série de ações a serem exe­cutadas pelo município, o que é vedado na medida em que não pode o Legislativo usurpar do Executivo a sua função de pla­nejamento e implantação do seu plano de governo”, diz. O gover­no paulista lançou recentemente o Programa Dignidade Íntima.

O investimento chega a R$ 30 milhões para distribuição de produtos de higiene menstrual a alunas de escolas da rede esta­dual. A rede estadual conta com 1,3 milhão de alunas em idade menstrual, entre dez e 18 anos. Desse total, mais de 500 mil pos­suem cadastro no CadÚnico e são consideradas vulneráveis, enquanto que 330 mil estão em situação de extrema pobreza. Mais de 290 mil alunas são be­neficiárias do programa federal Bolsa Família.

Para Gláucia Berenice, a der­rubada do veto foi uma conquista que implica diretamente em qua­lidade de vida justa e incentivo para essas meninas frequentarem as aulas no período menstrual. Levantamento realizado em 2018, pela empresa Sempre Livre apon­tou que 22% das meninas entre 12 e 14 anos não têm acesso a absorventes no país. Além disso, 26% das jovens de 15 a 17 anos também não possuem condi­ções de comprar esses produtos.

Cadastro começa semana que vem
A Secretaria Municipal da Educação abriu o período de cadastro de alunos para o ano letivo de 2022. Essa etapa tem por objetivo dimensionar o atendimento necessário para o exercício seguinte e estruturar a abertura de novas turmas. As inscrições para o ensino funda­mental começaram na segunda­-feira, 23 de agosto.

Podem, ser feitas presencial­mente até 17 de setembro, nas escolas estaduais, municipais e no Poupatempo, setor de gestão de Vagas da Secretaria Municipal da Educação. Os pais/ responsáveis também podem fazer a pré-inscrição de forma online, acessando o link: https://sed.educacao.sp.gov.br/nca/preinscricaoonline/login.

Para a educação infantil, o cadastro começa na próxima semana, na quarta-feira, 1º de setembro, e, neste ano, com uma novidade. Agora, as inscri­ções também poderão ser feitas online, pelo portal da Educação, além de presencialmente até o dia 26 de setembro.

Podce ser nas escolas muni­cipais e no Poupatempo, setor de gestão de vagas da Secre­taria Municipal da Educação, no Novo Shopping, na avenida Presidente Vargas 1.500, bairro Nova Ribeirânia. Os documen­tos obrigatórios para efetivar o cadastramento são certidão de nascimento da criança e com­provante de residência em nome dos pais ou responsáveis.

Aulas presenciais
Neste ano, as aulas presenciais estão suspensas por tempo indeterminado por decisão do juiz João Baptista Cilli Filho, da 4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto. O magistrado determi­nou, no dia 20 de agosto, que as aulas presenciais na rede municipal de ensino só serão retomadas depois que os cinco mil servidores estiverem com­pletamente imunizados contra a covid-19 – primeira e segunda doses ou dose única.

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