A implantação de seis ecopontos destinados à entrega voluntária de inservíveis e resíduos pela população, como entulho, móveis velhos, pneus, madeiras, recicláveis e massa verde, deverá sair do papel no mês de maio. Na semana passada, em 7 de janeiro, a prefeitura de Ribeirão Preto publicou, no Diário Oficial do Município (DOM), os pedidos de licença prévia à Secretaria Municipal do Meio Ambiente para instalação dos equipamentos na cidade.
O pedido de licenciamento faz parte do processo que começou em em outubro do ano passado, com a licitação que escolheu a empresa Construtora Construcerto Eireli para realizar as obras. O valor total oferecido foi de R$ 1.727.587,63, inferior ao preço estimado no edital, que era de R$ 2.106.791,02, uma economia de 18%, desconto de R$ 379.203,39.
Em outubro, o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB), secretários e representantes da vencedora da licitação reuniram imprensa e convidados para anunciar o início das obras, na esquina da avenida Monteiro Lobato com a rua Artur Ramos, no Jardim Centenário, na Zona Oeste, onde funcionava uma caçamba social.
Os ecopontos substituirão as caçambas sociais existentes na cidade e contarão com guarita coberta, pátio para colocação de caçambas e manobras de caminhões em piso intertravado, patamar para despejo de entulho nas caçambas, fechamento externo em gradil metálico e mureta de blocos de concreto aparente nas laterais e fundo.
Haverá, também, fechamento frontal em blocos de concreto aparentes e gradil metálico e acompanhamento de funcionário para orientar o descarte. De acordo com a Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU), Ribeirão Preto produz por mês 18.594 toneladas de resíduos, incluindo os da coleta de lixo domiciliar e os rejeitos depositados nas ruas pela população.
Existem na cidade 19 pontos principais de descarte irregular de resíduos pela população que passam por limpeza periódica da coordenadoria. Os ecopontos substituirão as caçambas sociais existentes na cidade e a previsão estabelecida no contrato é que eles sejam entregues em sete meses contados a partir da assinatura. Ou seja, em maio deste ano.