Tribuna Ribeirão
Economia

Economia deve crescer apenas 0,85% neste ano

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2019 re­cuou de 0,87% para 0,85%, confor­me o Relatório de Mercado Focus, divulgado na segunda-feira, 1º de julho, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,13%. Esta foi a 18ª redução consecutiva. Para 2020, a expectativa é que a eco­nomia tenha crescimento maior, de 2,20%, a mesma da semana pas­sada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

Inflação – A estimativa de in­flação, calculada pelo Índice Na­cional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,80% este ano, na quinta redu­ção seguida. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A projeção do mercado finan­ceiro para a inflação em 2020 caiu de 3,95% para 3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com in­tervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para bai­xo. Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

Preços administrados – O Fo­cus indicou alteração na projeção para os preços administrados em 2019. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indica­dor este ano foi de alta de 5,20% para elevação de 5,10%. Para 2020, a mediana passou de alta de 4,40% para elevação de 4,43%.

Há um mês, o mercado pro­jetava aumento de 5,25% para os preços administrados em 2019 e elevação de 4,40% em 2020. As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 3,9% em 2019 e 4,6% em 2020.

Taxa básica de juros – Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como princi­pal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano. Na semana pas­sada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expec­tativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à pro­dução e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a taxa, a finalida­de é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos en­carecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

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