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Ecocrematório, o primeiro crematório de Ribeirão

ALFREDO RISK

Ribeirão Preto já tem o seu primeiro crematório. O Eco­crematório Ribeirão recebeu no início do mês a licença de operação CETESB – Compa­nhia Ambiental do Estado de São Paulo. A empresa está ins­talada no Distrito Empresarial e atende um ‘pool’ de funerá­rias do interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Foram mais de seis anos de diversos estudos, princi­palmente de impactos am­bientais e atenção as exigência legais, para a instalação. O Ecocrematório Ribeirão é um dos mais modernos do país e chega à Região Metropolitana trazendo um novo conceito para a prestação de serviços de cremação, com baixos cus­tos operacionais e a proposta de preservação do meio am­biente, devido à baixa emissão de CO2 (gás carbônico).

Os equipamentos foram adquiridos junto à empresa Brucker, no mercado há mais de 10 anos. Genuinamente brasileira, a Brucker trabalha com sistemas inteligentes com baixo consumo de gás, sof­twares de última geração ex­clusivos para o gerenciamento da cremação e total excelência de desempenho.

No Distrito Empresarial: localização estratégica, com fácil acesso das cidades da região

Várias empresas de servi­ços funerários da Região Me­tropolitana de Ribeirão Preto já firmaram parceria e estão licenciadas para o uso da marca e serviços exclusivos do Ecocrematório Ribeirão. Ao se tornarem licenciadas, as funerárias passam a ter um serviço próprio de cremação e poderão oferecer essa esco­lha aos seus clientes de forma simples e segura.

Os estudos estratégicos de localização, com fácil aces­so das cidades da região, e o modelo de associativismo fo­ram fundamentais para a re­alização do empreendimento. “Prestamos um serviço de ex­trema importância emocio­nal, cultural e religiosa, por isso nos preocupamos em disponibilizar o serviço de cremação a toda população, tanto de Ribeirão como da região, a um valor baixo com respeito ao cerimonial de despedida e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente”, finaliza Francisco Rosa, diretor da Rede Ideal, uma das franqueadas.

Marcelo Gaspar (Baldocchi), Leonardo Sanches (Rede Ideal), Leandro Peguini (KND Consultoria) e Lucas Mussi (Nicácio) participaram dos estudos para formatação do modelo de licenciamento do Ecocrematório.

Cremação: o Meio Ambiente agradece
De acordo com informações do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares o número de crematórios mais que dobrou nos últimos anos, o que mostra que a cremação vem quebrando tabus e recebendo mais aceitação.

Um dos fatores do aumento pela procura são os valores. Uma cremação pode custar até cinco vezes menos que o sepultamento em cemitérios. A diferença pode ser maior, dependendo do valor do jazigo, isso sem contar taxas anuais de manutenção que são cobradas pelos cemitérios.

Outro fator é o meio ambiente. A cremação é comprovadamente o sistema que gera menor impacto ambiental, pois gera cinzas e não produz o poluente necrochorume, causado pela decomposição dos corpos. Todo o processo de cremação é considerado 100% ecológico.

Francisco Rosa, diretor da Rede Ideal, uma das franqueadas do Ecocrematório Ribeirão: “Prestamos um serviço de extrema importância emocional, cultural e religiosa, por isso nos preocupamos em disponibilizar o serviço”.

Homenagens especiais com as cinzas
Além de ser uma solução para o problema de superlotações em cemitérios tradicionais, pois, ainda que, mesmo cremado, a família opte por sepultamento em cemitérios, há que considerar a questão de não haver poluição de necrochorume e ocupação de menor espaço [15 urnas de cinzas, em média, ocupam o espaço de uma urna de sepultamento que ocorre com mais frequência], a cremação pode ser uma homenagem à pessoa que morreu, com suas cinzas sendo espalhadas por locais que ele amava em vida.

“Quando eu morrer quero ser cremado e que minhas cinzas sejam…”. Hoje em dia é muito comum ouvir isso de amigos e familiares. Alguns querem que as cinzas sejam jogadas ao mar, ou colocadas em um campo de futebol, ou ainda pró­ximo ou naquele local que ele adorava frequentar.

Quando não há esse desejo explícito há outras e diversas maneiras de realizar tal homenagem. Uma delas é a utilização das cinzas para o plantio de uma árvore, uma maneira de simbolizar que a morte é apenas uma passagem, uma modificação do corpo e espírito. Há urnas especiais e cemité­rios que realizam esse plantio, como se fossem jazigos. Cada muda recebe uma placa de identifi­cação, mostrando o nome do falecido.

Há ainda quem armazena a urna em casa em uma espécie de santuário, tornando possível as orações e visitas frequentes.

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