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Eclipse da Superlua será às 6h47 no país

Foto: Alfredo Risk

Nesta quarta-feira, 26 de maio, vai ocorrer novamen­te a chamada Superlua, nome dado ao satélite natural quan­do alcança seu ponto de maior proximidade com a Terra. Na noite desta terça-feira (25) já foi possível observar uma bela Lua cheia, que é sempre super. O evento astronômico desta quar­ta-feira será ainda mais interes­sante em algumas localidades.

Isso porque virá acompanha­do do eclipse lunar que ocorrerá a partir das 6h47, no horário de Brasília. De acordo com a Agên­cia Espacial dos Estados Unidos (Nasa), o eclipse será total no oeste dos Estados Unidos e do Canadá, em todo o México e na maior parte da América Central e do Equador, bem como no oeste do Peru e no sul do Chile e da Argentina.

O eclipse começa às 6h47. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua – tem início às 7h44. Às 8h11, o satélite es­tará na fase total máxima, até as 8h25, durante 14 minutos. A fase parcial segue até às 9h52 e tudo termina às 10h49.

No Brasil, o eclipse será pe­numbral ou parcial, muito di­fícil de ser observado porque começará no momento em que a Superlua já estará se pondo no horizonte. O ideal é tentar acom­panhar o fenômeno durante o amanhecer, caso ainda haja visi­bilidade. Poderá ser visto em sua totalidade no leste da Austrália e da Nova Zelândia e nas ilhas do Pacífico, incluindo o Havaí.

“A boa notícia é que a Super­lua desta noite, com apogeu às 22h50, poderá inspirar as pesso­as a acordar cedo para acompa­nhar, ainda que de forma online, o eclipse total por meio da pá­gina do Observatório Nacional no Youtube”, diz a astrônoma e pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento.

“Quando a Lua entra na pe­numbra, temos um eclipse pe­numbral, quando entra em parte da umbra, temos um eclipse parcial e, quando entra totalmente na um­bra, temos o eclipse total, quando a Lua fica ainda mais linda e averme­lhada”, explica a astrônoma.

Segundo Josina, o melhor pon­to de visão do eclipse no Brasil será na parte a oeste do país, onde, por algum momento, ele será parcial. “Quanto mais a oeste, melhor será visto. No eclipse penumbral, não conseguimos perceber a diminui­ção da luminosidade da Lua a olho nu”, acrescentou.

De acordo com Josina, eclip­ses não são eventos astronômicos tão raros. “Tivemos um, inclu­sive recente, em 2019. O eclip­se da Lua ocorre de uma a três vezes por ano, e todo eclipse da Lua ocorre em lua cheia, e a lua cheia de perigeu ocorre de uma a quatro vezes por ano”. Segun­do a Nasa, o último eclipse lunar ocorrido durante uma Superlua ocorreu há seis anos.

Já o fenômeno da Superlua – quando a Lua se encontra pró­xima ao seu perigeu (ponto da órbita em que ela está mais pró­xima da Terra) – significa uma luminosidade de 97% a 100% e pode durar de sete a oito dias. O satélite está maior e mais bri­lhante para quem observar o céu.

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