A jogadora de vôlei de praia Duda, parceira de Ágatha, foi eleita a melhor jogadora da temporada 2019 do Circuito Mundial. A premiação individual para a brasileira foi realizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), que também acabou sendo escolhida a melhor sacadora feminina – no masculino, o escolhido foi o compatriota Evandro.
Essa é a segunda vez consecutiva que Duda, de 21 anos, é eleita a melhor jogadora da modalidade. E esses não foram os únicos prêmios da brasileira nesta temporada, pois durante a semana já tinha sido eleita a melhor jogadora ofensiva do Circuito Mundial
“Não tenho palavras para descrever a felicidade. Foi um ano intenso com a corrida olímpica, com várias equipes brasileiras muito fortes competindo por apenas duas vagas aos Jogos de Tóquio e felizmente alcançamos o primeiro objetivo principal. Fico feliz por esse reconhecimento, mas estou representando um time. Sem nossa comissão técnica, sem a Ágatha, não venceria nada”, disse Duda, que completou.
“O prêmio de melhor saque é muito gostoso, pois passei a treinar desde 2017 o saque viagem com mais frequência, tentando aperfeiçoar o movimento, equilibrar força e técnica. Mérito também da comissão técnica, que me incentivou a evoluir nesse fundamento”, acrescentou.
Nesta temporada, ao lado de Ágatha, Duda ganhou duas etapas quatro estrelas do Circuito Mundial, em Ostrava, na República Checa, e em Tóquio, e levou o bronze de uma cinco estrelas, a de Viena. Elas também foram prata no Finals, em Roma.
Duda é a terceira brasileira a vencer o prêmio de melhor jogadora da temporada, criado em 2005 pela FIVB. Larissa (2006 e 2015) e Juliana (2009, 2010, 2011) são as outras atletas que receberam a honraria.
EVANDRO – Já Evandro, parceiro de Bruno Schmidt, venceu pelo quinto ano seguido o prêmio de melhor saque masculino. O brasileiro, assim, se tornou um recordista da categoria, deixando para trás o russo Igor Kolodinsky, que ganhou o prêmio entre 2007 e 2010.
“Fico feliz em me tornar o maior vencedor no saque. Nos primeiros anos, a minha altura e força eram os diferenciais, mas os times passaram a estudar meu saque. A minha comissão técnica foi importante demais para manter o destaque neste fundamento. Passamos a treinar outros estilo de saques, muitas vezes saques curtos, ou cruzados na linha, para que gere dúvida nos times. Divido o mérito também com meu parceiro, Bruno Schmidt, que me dá muita segurança na defesa para sacar e chegar à rede para bloquear”, declarou.