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Duas UPAs devem abrir em novembro

ALFREDO RISK/ ARQUIVO TRIBUNA

Está em fase de conclusão o processo para colocar em opera­ção a Unidade de Pronto Aten­dimento (UPA) Oeste, na rua Cuiabá, no bairro do Sumarezi­nho. Em 27 de março, a prefei­tura de Ribeirão Preto publicou, no Diário Oficial do Município (DOM), edital de homologação de duas Organizações Sociais (OS) classificadas no processo que escolherá quem adminis­trará o posto 24horas. Estão na disputa a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa), do Hospital das Clíni­cas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), e a Associação Mahatma Gandhi, da cidade de Catanduva. A expectativa é que a UPA Oeste comece a atender em novembro.

A unidade está pronta des­de dezembro de 2016, mas não pode ser inaugurada porque faltam mão-de-obra e equipa­mentos. A Secretaria Municipal da Saúde não tem recursos para contratar o pessoal necessário. A obra custou R$ 1,9 milhão com recursos da União e do muni­cípio. De acordo com a pasta, sem a parceria não seria possível abrir a UPA Oeste por causa do custo e do impacto na folha de pagamento, estimado em cerca de R$ 24 milhões por ano.

“A previsão de abertura da lici­tação é para maio e terá como cri­térios a melhor técnica e o menor custo das propostas. Tudo andan­do bem, em novembro abriremos a unidade de saúde para atender a população daquela região, o que desafogará os atendimentos nas outras unidades”, explica o secre­tário da Saúde, Sandro Scarpelini. A UPA Oeste será de porte 2, com capacidade de atendimento a uma área de abrangência de 100 mil a 200 mil pacientes. Com­portará 16 consultórios, sendo seis pediátricos, além de 16 leitos de retaguarda, sendo quatro para urgência e emergência.

A unidade terá recepção, salas de triagem, acolhimento, serviço social e banheiros públicos adapta­dos para pessoas com deficiência, sala de observação adulto com 12 leitos, posto de enfermagem, sala de urgência, copa de distribuição, salas de isolamento, adequações necessárias para o cumprimento de fluxos e necessidades internas para UPA. No final de 2018, o Ministério da Saúde autorizou a construção da Unidade de Pron­to Atendimento da Vila Virgínia (UPA Sul), em um terreno da prefeitura de Ribeirão Preto com área de 5,5 mil metros quadrados, localizado na avenida Monteiro Lobato, entre as ruas Artur Ramos e Jorge de Lima. A obra está orça­da em R$ 3,1 milhões.

A Secretaria Municipal da Saúde também informou nes­ta quarta-feira, 3 de abril, que a obra do prédio da UPA Norte, no Quintino Facci II, será retomada em agosto e a previsão de inaugu­ração também é para novembro de 2019. Scarpelini explica que a obra, com cerca de 60% dos traba­lhos concluídos, foi paralisada por causa de uma série de problemas estruturais e financeiros deixa­dos pela administração anterior. “Contratamos uma auditoria e, após acertarmos uma série de pendências, será possível dar con­tinuidade. Estamos finalizando o Projeto Executivo e, quando con­cluído, será aberta a licitação para contratar a empresa que concluirá a obra do prédio. Se não houver intercorrências, a inauguraremos em novembro”, diz.

A unidade deveria ficar pronta para o atendimento em 2016. Foi projetada para contar com nove leitos de observação e capacidade de 300 pacientes por dia em uma abrangência de 200 mil pessoas. Escolhida por licitação, a empre­sa vencedora foi divulgada em 23 de dezembro de 2013, quando o projeto foi anunciado pelo custo de R$ 3,45 milhões, mas até hoje não teve sua construção concluí­da. Localizada na avenida Gene­ral Euclydes Figueiredo nº 161, o prédio terá uma área construída de 1.912 m² para atender a popu­lação dos bairros Quintino Facci, Adelino Simioni e adjacências.

A nova UPA contará com lei­tos de retaguarda, sala de medi­cação, inalação adulto e infantil, curativos, raio-X, eletrocardio­grama, sala para serviço social, duas salas para classificação de risco, quatro consultórios pediá­tricos, cinco para clínica médica, além de farmácia, arquivo e dois quartos para isolamento, área para ambulância, sala de urgên­cia, sala de higienização, setor de pronto atendimento, quatro consultórios adultos com sala de observação e posto de en­fermagem, quatro consultórios infantis, com sala de observação e posto de enfermagem, salas para direção, administração, reuniões, refeitório, copa, área para armazenagem de materiais, instalações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgên­cia (Samu) e instalações para depósito de resíduos.

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