Por Hugo Luque
Dorival Júnior não é mais técnico da seleção brasileira. Após reunião com Ednaldo Rodrigues nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro (RJ), o treinador foi demitido do comando depois de 14 meses e muita pressão. O estopim foi a goleada sofrida diante da Argentina, na terça-feira, por 4 a 1, em Buenos Aires.
Ao todo, o ex-técnico de São Paulo e Flamengo encerrou sua curta passagem pelo comando da Canarinho com com sete vitórias, sete empates e duas derrotas em 16 partidas (58,3% de aproveitamento). Apesar dos poucos reveses, o desempenho, mesmo com craques como Vinícius Júnior e Raphinha, não empolgou.
Na Copa América de 2024, Dorival teve seu maior período de treinos diante da seleção, mas o Brasil fez uma campanha ruim e caiu diante do Uruguai, nas quartas de final.
Veterano no futebol nacional, Dorival ganhou destaque com o Flamengo, quando venceu a Copa do Brasil e a Libertadores de 2022, e com São Paulo, em trabalho que terminou com o título inédito da Copa do Brasil de 2023. Logo na pré-temporada de 2024, o treinador trocou o Tricolor pela seleção.
A pouco mais de um ano da Copa do Mundo, a CBF terá de buscar um novo comandante. Desde a saída de Tite, foram três: além de Dorival, Ramon Menezes e Fernando Diniz também passaram pelo cargo. A “bola da vez” é o português Jorge Jesus, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o Mundial de Clubes, em julho. O italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é desejo antigo, porém mais complicado.