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Doria sanciona reajuste de servidores

DIVULGAÇÃO/ALESP

Às vésperas de ter de dei­xar o Palácio dos Bandeirantes para concorrer à Presidência da República, o governador João Doria (PSDB) sancionou nesta quarta-feira, 30 de mar­ço, a lei que concede reajustes salariais aos mais de 541 mil servidores do Estado. Profis­sionais das áreas da saúde e da segurança pública, como poli­ciais civis e militares, vão rece­ber 20% de aumento.

Funcionários estaduais de outras categorias serão contem­plados com 10% de reajuste. Ao todo, São Paulo conta com 541.133 servidores públicos. São 276.365 da área de segurança e outros 9.689 do setor da saúde. Ainda tem 195.079 servidores de outras áreas do governo – como servidores das secretarias e das autarquias estaduais –, mas Doria diz que a medida abrange 700 mil trabalhadores.

Com o aval da Assem­bleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o reajuste deverá ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quin­ta-feira (31). Os pagamentos serão retroativos à data-base de 1º de março. “Na sanção de hoje, que será publicada ama­nhã (hoje) no Diário Oficial do Estado, nós concedemos reajustes salariais para 541 mil servidores ativos, inativos e pensionistas”, disse Doria.

O investimento mensal do governo será de R$ 424,6 mi­lhões, o equivalente a R$ 5,7 bilhões ao ano. Em 2022, como o aumento começa a valer nes­te mês, o impacto será menor, de R$ 4,8 bilhões. Na terça-fei­ra (29), a Alesp aprovou a cha­mada “nova carreira docente”, que define o salário inicial de R$ 5 mil, em jornadas de 40 horas, para professores da rede estadual, além de outros bene­fícios para a categoria.

A proposta da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) agora segue para sanção do governador João Doria. A aprovação do projeto de lei complementar (PLC) nú­mero 003/22 também prevê au­mento de 10% para os integran­tes do quadro do magistério, ativos e inativos, independente da adesão da nova carreira.

Após a sanção, a regulamen­tação da Lei da Nova Carreira Docente será feita em no má­ximo 60 dias. O novo valor do salário inicial é 73% maior em comparação à remuneração do ano passado e 30% a mais que o novo piso nacional, e passa a ser pago a partir do momento da adesão, que é voluntária.

Os servidores temporários e novos ingressos já serão automa­ticamente enquadrados no novo modelo e os demais professores terão até dois anos para aderir. O aumento de 10% será pago retro­ativo à data-base de 1º de março. Além disso, o topo da carreira também será valorizado.

Com as promoções por de­senvolvimento e desempenho, o valor do salário de um docente poderá chegar a R$ 13 mil na referência L15, a mais alta da carreira, segundo o novo proje­to. Além de valorizar o profes­sor, o que é fundamental para a melhoria da aprendizagem dos estudantes, a nova carreira tam­bém visa atrair jovens talentos para serem professores no futu­ro, e assim formar os professores para a educação do século 21.

Segundo estimativas feitas pela Secretaria de Estado da Educação, a iniciativa recebe­rá investimentos de R$ 3,7 bi­lhões. No dia 22, a Assembleia Legislativa já havia aprovado o projeto que autoriza reajuste salarial de servidores públicos paulistas. A proposta que ele­va em 10,3% o salário mínimo estadual (projeto nº 097/2022) também já foi aprovada em 23 de março. Os trabalhadores que se enquadram na faixa 1 passaram a receber R$ 1.284, e os que fazem parte da faixa 2, vão ganhar R$ 1.306. Os rea­justes também são retroativos à data de 1º de março.

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