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Dois são presos por fraudes aplicadas a partir de RP

Grupo aplicava golpe de precatórios e causou prejuízos a mais de 300 pessoas espalhadas pelo Brasil; golpe movimentou R$ 1 milhão

Dois foram presos durante operação e outras 12 pessoas interrogadas; três são considerados foragidos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

Um homem e uma mulher foram presos, na manhã desta terça-feira (22), durante uma ação conjunta entre policiais civis do Rio Grande do Sul e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto. A Operação Precatório foi realizada a partir de um trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil na cidade de Porto Alegre (RS).

Segundo o delegado divisionário da DEIC, Kléber de Oliveira Granja, a operação apura uma organização criminosa que pratica crimes de estelionato, prometendo às vítimas liberar valores relativos a um precatório, que é uma requisição de pagamento expedida pela Justiça para determinar que um órgão ou entidade pública pague determinada dívida, resultante de uma ação judicial para qual não cabe mais recurso.

Parte da liderança do grupo operava uma espécie de central telefônica a partir de Ribeirão Preto, que seria responsável por aplicar os golpes em todo o Brasil. Mais de 300 pessoas teriam sido vítimas. Boa parte destas vítimas são do Rio Grande do Sul, onde se originou a investigação.

Segundo Kleber de Oliveira Granja, prisões ocorreram em conformidade com lei eleitoral, pois investigados não são eleitores (Foto: Alfredo Risk)

O golpista abordava vítima através de mensagem por WhatsApp, se apresentando como advogado, informando que havia valores a receber através de precatórios liquidados. Para receber, bastava pagar as custas do processo via PIX, que a quantia seria liberada em poucos dias.

O suposto advogado também dizia que isso poderia ser tratado diretamente no Fórum, mas a fila de espera seria superior a um ano. O PIX era direcionado para a conta de laranjas. O grupo teria movimentado mais de R$ 1 milhão.

De acordo com o delegado, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e 18 alvos já foram identificados durante as investigações. Na ação, duas pessoas foram presas e outras 12 interrogadas. Granja também adiantou que três líderes da organização criminosa não foram localizados e são considerados foragidos.

“Todas as cautelas quanto ao cumprimento de prisões durante o período eleitoral foram cumpridas com rigor. Os dois presos temporários não são eleitores regularizados, portanto a benesse da lei eleitoral não os alcança”, concluiu o delegado. Os laranjas, que emprestam as contas correntes, também devem ser indiciados ao longo da investigação. Os envolvidos vão responder por crimes de estelionato virtual, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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