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Dois anos de pandemia: uma vitória da Ciência e da Saúde

Há dois anos, os primeiros casos de covid-19 eram confir­mados no Estado de São Paulo, uma doença que rapidamente se espalhou pelo mundo e mudou a vida de todos, principal­mente a dos profissionais e gestores públicos de Saúde.

A evolução da pandemia obrigou o Sistema Único de Saúde (SUS) a dar respostas imediatas, frente ao agra­vamento dos casos e às mortes em todo o Brasil. Neste momento, São Paulo tomou a dianteira, liderando um esquema de guerra ao enfrentamento da doença, buscan­do proteger o nosso bem maior, que é a vida. As decisões basearam-se, desde os primeiros minutos, na Ciência, com todo o suporte do Centro de Contingência e, posterior­mente, do Comitê Científico do Estado.

Sob a liderança do governador João Doria e do vice Rodrigo Garcia, São Paulo redirecionou mais de R$ 2,8 bilhões de recursos estaduais para a aquisição de equipa­mentos de proteção, medicamentos, respiradores e realizou a maior ampliação de leitos da história do SUS, quando o estado passou de 3,5 mil leitos de UTI para cerca de 10 mil leitos, contribuindo assim para que muitas vidas fossem salvas. Um legado que fica para os municípios e que per­mitirá que possamos retomar os atendimentos nas demais especialidades de forma estruturada e organizada.

Em 17 de janeiro de 2021, renovamos as nossas espe­ranças com o início da maior campanha de vacinação da nossa história, e que tem contado com o apoio dos 645 municípios do estado e de toda a nossa população. Mais uma vez, São Paulo acreditou na Ciência e foi pioneiro. Com as doses produzidas no Instituto Butantan, iniciamos a vacinação no Brasil, obrigando o Ministério da Saúde (MS), até então letárgico, a fazer a sua parte e adquirir imunizantes suficientes para vacinar toda a população.

Aplicamos mais de 100 milhões de doses ao longo de pouco mais de um ano e estamos muito próximos de atingir a meta de 90% da população elegível, ou seja, acima de cinco anos, com imunização completa com duas doses. O percentual é recorde no Brasil e a meta definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o MS.

Com a vacinação, São Paulo trilhou um caminho segu­ro de controle da pandemia, porém precisamos avançar, principalmente com relação às crianças de 5 a 11 anos de idade. Temos mais de 71% do público infantil vacinado com pelo menos uma dose, mas apenas 22% com a imu­nização completa. Poderíamos ter o dobro, já que pelo menos 20% das crianças ainda não retornaram aos postos para completar o esquema vacinal. Nosso apelo especial aos pais e responsáveis da região para busquem o local mais próximo para a vacinação dos seus filhos, que repre­sentam o nosso futuro.

Nesta semana, liberamos as máscaras em ambientes abertos, um passo seguro diante do atual cenário epide­miológico. Respeitando a Ciência e com foco na Saúde e na vida, São Paulo vai deixando para trás um dos momen­tos mais tristes da nossa história. Seguiremos trabalhando com foco na população. Viva a vacina, viva a vida!

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