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Corpo de Fernanda Delarice é sepultado em Sertãozinho

O corpo da publicitária Fernanda Aparecida Dela­rice, de 36 anos, foi sepultado na manhã deste sábado (5), às 10 horas no Cemitério Paulo VI, em Sertãozinho. A família preferiu não fazer velório. O corpo de Fernanda saiu diretamente do Centro de Medicina Legal (CEMEL), de Ribeirão Preto, por volta das 8h30 da manhã, para a cidade vizinha.

Um exame de DNA confir­mou, nesta sexta-feira (4), que o corpo encontrado carbonizado em um canavial de Jardinópolis era da publicitária. Fernanda desapareceu de casa, no Parque dos Bandeiran­tes, em Ribeirão Preto, no dia 30 de março. O principal suspeito do assassinato é o marido dela, o em­presário Otávio Rodrigo Dias da Silva, da mesma idade. A vítima já havia sido identificada pela família por meio de uma tatuagem no pé. As investigações apontam que ela morreu esfaqueada dentro de casa.

Silva está foragido. Ele teve a prisão temporária decretada por 30 dias e está foragido desde meados de abril. A confirma­ção é do Instituto Médico Legal (IML), que apontou compatibili­dade entre o material genético da ossada encontrada no canavial próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330) em 31 de março e o da irmã da vítima. O empresário foi indiciado por feminicídio e ocul­tação de cadáver.

A Polícia Civil ainda não sabe a motivação do crime, mas parentes e amigos de Fernanda ouvidos pelo Tribuna revelaram que o marido era muito ciumen­to e andava mais agressivo com ela, principalmente nos últimos meses. Câmeras de segurança de um imóvel vizinho ao do casal registraram o momento em que ela e o marido chegaram à casa no Parque dos Bandeirantes com sa­colas de compras na tarde de 30 de março. Depois disso, os vídeos não mostram mais a mulher, segundo o delegado Claudio Salles Júnior, responsável pelo caso.

Ele contou que a picape do casal ficou estacionada do lado de fora da casa durante a noite e a madrugada seguinte. Na manhã do dia 31, às 7h49, Silva colocou o veículo de ré na garagem. Às 9h29, um comparsa do empresá­rio chegou em um utilitário. As imagens mostram ainda que, 20 minutos depois, o portão da casa foi aberto, o homem manobrou o utilitário estacionado na rua e voltou para a garagem.

Nesse momento, segundo o delegado, Silva e o comparsa dei­xaram o imóvel com o corpo de Fernanda na caçamba da picape. O corpo carbonizado foi encon­trado na tarde de 31 de março, às margens da Rodovia Anhangue­ra em Jardinópolis. Ainda não é possível afirmar se o crime foi premeditado. Entretanto, Salles Jú­nior tem certeza que o empresário articulou uma série de situações para encobrir o assassinato, como atender o celular da vítima sempre que a mãe dela ligava. Uma faca usada no crime foi encontrada na residência do casal.

 

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