Neste sábado, 27 de maio, das nove às 14 horas, a Divisão de Bem-Estar Animal, ligada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realiza evento de adoção com 90 animais – entre cães e gatos – aptos a receber uma nova família. São 30 filhotes.
Os filhotes, de porte pequeno, médio e grande, já estão vacinados e vermifugados. Já os animais adultos também estão castrados e microchipados e podem receber a visita de interessados em adotá-los. Para a adoção, é necessário apresentação de documento com foto e comprovante de residência.
Também é orientado aos adotantes levarem guias, para quem tem interesse por um cãozinho e caixa de transporte, para quem quer aumentar a família com um gatinho. A DBEA fica na avenida Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte) nº 4.255. Para mais informações, o telefone é (16) 3628-2778.
No momento da adoção os interessados passam por uma entrevista para avaliar as condições de guarda do cachorro ou gato e assinam um termo de responsabilidade sobre o animal, segundo a chefe da Divisão de Bem-Estar Animal, Viviane Alexandre.
“Essa é uma medida que contribui para que os tutores estejam cientes sobre suas responsabilidades e também para que esse animal tenha a chance de uma nova vida junto à nova família”, diz. Para mais informações sobre o Evento de Adoção, entre em contato pelo telefone (16) 3628-2778.
Também há o programa de adoção permanente, que acontece de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 10h30 e das 13 às 16 horas, na sede da Divisão de Bem-Estar Animal. Segundo pesquisa do Instituto Pet Brasil, o país encerrou o ano de 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação.
Significa aumento de 3,7% sobre os 144,3 milhões do ano anterior. Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos. Os gatos figuram em terceiro lugar, com 27,1 milhões. O Ministério da Saúde estima que a população de caninos e felinos pode variar entre 10% e 20% em relação à humana do município.
Dentro dessa estimativa, a cidade de Ribeirão Preto possuiria entre 70,2 mil e 140,4 mil cachorros e gatos – são 702.739 habitantes, de acordo com dados perliminares do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Leishmaniose
O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a suspensão da fabricação e venda da vacina Leish-Tec, contra a doença leishmaniose. A justificativa é evitar riscos à saúde animal e humana. A decisão vale para oito lotes da vacina e foi tomada depois de uma fiscalização que identificou a possibilidade de riscos à saúde.
As fiscalizações ocorrem em fábricas de produtos veterinários, de forma rotineira. O objetivo é verificar as práticas de fabricação, controle de qualidade e os relatos de eventos adversos enviados para os fabricantes. De acordo com a pasta, a empresa fabricante já iniciou o recolhimento dos lotes em questão, que são: 29, 37 43, 44 e 60, de 2022; e os lotes 004, 006 e 17 de 2023.
Esses produtos apresentam teor de proteína chamada A2, abaixo do mínimo exigido. A chamada leishmaniose visceral é uma doença animal e causa grave problema para toda a saúde pública. Essa zoonose é transmitida para animais e até humanos, através da picada de insetos fêmeas infectadas. Esses vetores são conhecidos popularmente como “mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui”, entre outros. No Brasil, as transmissões mais comuns ocorrem com os mosquitos-palha.