O diretor inglês Alan Parker morreu nesta sexta-feira, 31 de julho, aos 76 anos, depois de um longo período convalescendo. O cineasta assinou diversos filmes conhecidos, como o musical “Evita” (1996), com Madonna e Antonio Banderas, “Mississippi em chamas” (1988), e “O expresso da meia noite” (1978), com roteiro de Oliver Stone.
Indicado duas vezes ao Oscar de melhor diretor, o cineasta viu seus filmes ganharem dez estatuetas na principal premiação do cinema americano. Em 2002, ele foi nomeado cavaleiro pela coroa britânica, passando a ser denominado Sir Alan Parker.
Ele deixa a esposa, Lisa Moran-Parker, cinco filhos e sete netos Um comunicado da família divulgou a notícia nesta sexta. Fundador do Sindicato dos Diretores da Grã-Bretanha, Parker também foi diretor do UK Film Council e do British Film Institute, que usou as redes sociais para lamentar a morte do diretor.
Nascido em Londres em 1944, Parker começou a carreira escrevendo anúncios publicitários, mas rapidamente se moveu para a direção. Em 1974, com o telefilme The Evacuees, ele ganhou o primeiro dos seu sete Bftas, o principal prêmio da indústria britânica.
Entre seus outros filmes, estão “Fama” (1980), “Pink Floyd: The Wall” (1982), “Coração satânico” (1987), “The Commitments – Loucos pela fama” (1991) e “A vida de David Gale” (2003), com Kevin Spacey e Laura Linney, seu último trabalho atrás das câmeras.