Reunir velhos amigos que fizeram parte de discos icônicos e diferentes turnês da banda inglesa Dire Straits é a proposta do projeto Dire Straits Legacy, com alguns dos músicos que já tocaram em algumas formações – Phil Palmer, Alan Clark, Danny Cummings, Mel Collins, Andy Treacey, Mickey Feat, Primiano Dibiase e Marco Caviglia –, mas sem Mark Knopfler, guitarrista, cantor e compositor reconhecido como um “gênio” das guitarras. A turnê pelo Brasil, que começou em 2017 e já passou por várias capitais, termina em 27 de janeiro, último sábado do mês, na Sociedade Recreativa e de Esportes de Ribeirão Preto (Recra).
O show na Recra terá as participações especiais de Trevor Horn, ex-vocalista do Yes, e Steve Ferrone, baterista ganhador do Prêmio Grammy em 2000. Desde o fim do Dire Straits, em 1995, Mark Knopfler se dedica apenas as suas composições solo. Com o tempo, os fãs foram pedindo pela volta da banda, até que alguns dos ex-integrantes se reuniram em Milão, na Itália, em 2013, para apresentar o projeto. A primeira turnê da Dire Straits Legacy foi um sucesso, com cinco shows esgotados na Velha Bota.
“Mark Knopfler decidiu que Dire Straits, como banda, serviu seu propósito e temos que respeitá-lo por isso. Ele continua se apresentando solo mas raramente revisita alguma canção do grupo, por suas próprias razões”, explica Phil Palmer, que se uniu ao grupo em 1990 e assina a direção musical, guitarras e vocais da turnê.
Tudo bem. Não vai ser dessa vez que os fãs ribeirão-pretanos vão poder ouvir a voz única e o ver de perto o famoso jeito de tocar guitarra sem palhetas de Knopfler, mas vai ser uma oportunidade de escutar e curtir hits que marcaram o rock e a história do grupo, como “Sultans of Swing”, “Money for Nothing” e “So far Away”. Outras canções conhecidas da banda são “Lady Writer”, “Your Latest Trick”, “Romeo and Juliet”, “Why Worry”, “Walk of Life”, “Tunnel of Love” e “Brothers in Arms”.
A banda britânica foi criada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Surgiu com um som leve em uma época marcada pelo punk rock. Sua música se encaixa no chamado “pub rock”, uma espécie de movimento que prezava por uma sonoridade mais simples que fugisse da ostentação do progressivo e do glam, por exemplo. Lançou seis álbuns de estúdio e quatro ao vivo´.
O show na Recra está marcado paras as 22 horas. Os ingressos estão no primeiro lote e custam R$ 100 (Área Vip, open bar com direito a cerveja, vodka, refrigerante e água), R$ 140 (Camarote Premium mezanino, open bar com whisky, cerveja, vodka, refrigerante e água) e R$ 1,4 mil (mesas para quatro pessoas no piso elevado – R$ 350 por cabeça –, open bar com um litro de whisky, uma tábua de frios, cerveja, vodka, refrigerante e água) – são apenas 20 mesas.
Estão á venda on-line no site jltickets.com.br, nas Lojas ProHouse Colchões (avenida Presidente Vargas nº 391 e 1.672) e nos postos Elite (avenida Treze de Maio) e BR (avenida Independência nº 1.635). A Recra fica na avenida de Julho nº 299, Higienópolis. Informações pelos telefones (16) 4141-3138, 99215-5011 e 99188-0020. O show é uma realização da Viva La Vida e Oásis Eventos.