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Diplomata Sérgio Vieira de Melo

O diplomata Sérgio Vieira de Melo, representante da ONU, morreu no dia 19.8.2003, em Bagdá, vítima de um ato terrorista. A Organização das Nações Unidas consagrou a data do seu assassinato como o “Dia Mundial Humanitário”.

Nasceu no Rio de Janeiro em 15.3.1948. Ali estudou no Colégio Franco Brasileiro. Em sequência, em Paris, tornan­do-se depois alto funcionário das Nações Unidas, tendo prestado serviços representando-a quase sempre perante governos asiáticos.

Inspirava-se no sueco Dag Hammarskold, Secretário Geral da ONU, prêmio Nobel das Paz, que faleceu quando, em missão de paz, seu avião foi também criminosamente derrubado em 1961 na África, na região da Rodésia do Norte.

O pai do diplomata Sérgio Vieira de Melo, Arnaldo Vieira de Melo, também diplomata de carreira, foi aposentado com­pulsoriamente pela ditadura militar vigente no Brasil a partir de 1964.

O atentado que matou Sérgio teve como palco a sede da Organização das Nações Unidas em Bagdá. Até hoje tem autoria desconhecida. Os criminosos lançaram uma bom­ba contra a sede da ONU. Os investigadores afirmam que a bomba foi certamente dirigida contra a janela do diplomata Sérgio Vieira de Melo.

O ato terrorista está envolvido até hoje com a invasão norte-americana no Iraque seja porque supostamente afirma­va-se que o governo do Iraque caminhava para produzir uma bomba atômica, o que não era verdade; como também em virtude do atentado cometido em Nova York contra as “tor­res gêmeas” em 2001 pela Al Qaeda. O governante do Iraque foi então enforcado.

Da narrativa é possível perceber que Sérgio Vieira de Melo e sua então esposa Carolina Lameira não eram diplo­matas do corpo representativo do Brasil. Eram diplomatas da Organização das Nações Unidas.

Sérgio Vieira de Melo fez uma extraordinária carreira representando a ONU ao contrário do seu pai Arnaldo Vieira de Melo que exerceu os planos da sempre aplaudida diploma­cia brasileira até o sua aposentadoria compulsória decretada pela ditadura militar de 1964.

É relevante registrar que o brasileiro Sérgio Viera de Melo não somente engrandeceu a cultura diplomática da Organi­zação das Nações Unidos, como também transmitiu a todos os povos a relevância da Pátria do Brasil.

A sua viúva Carolina Lameira, diplomata aposentada da ONU, deu extensa entrevista ao jornal “Folha de São Pau­lo”, em 19.8.23, página A14, exatamente no dia destinado a relembrar o trágico falecimento do seu esposo, crime até hoje de autoria desconhecida.

A diplomata Carolina Lameira relembrou uma frase básica do conhecimento e do comportamento de seu espo­so Sérgio Vieira de Melo sobre o mundo e a sua existência: “Não podemos deixar que a nossa busca pela segurança seja baseada no medo”.

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