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Dicas para estudar cálculo

Dicas para se estudar cálculo - Foto: Pxhere/Reprodução

Um histórico de notas altas no ensino médio nem sempre é garantia de tranquilidade quando os alunos recém-chegados aos cursos de Exatas se deparam com as aulas de Cálculo I.

A má fama da disciplina paira sobre os estudantes, que passam semestres às voltas com funções, derivadas e integrais nas faculdades.

Nem todos se adaptam ao ritmo universitário e conseguem o entendimento dos conteúdos obrigatórios.

“Normalmente o medo já aparece nas primeiras aulas, principalmente pela velocidade com que a disciplina é dada por conta da quantidade de conteúdos que a matéria possui. Com essa avalanche de novos conceitos, muitos alunos acabam não conseguindo acompanhar completamente o professor em sala de aula”, avaliou Jorge Alberto Nascimento, coordenador pedagógico da plataforma Responde Aí.

No entanto, algumas dicas podem ajudar a construir um processo de aprendizado eficiente e uma melhor relação com a disciplina, que é base para outras que virão ao longo do curso.

Foco em sala de aula, cronograma de estudos em casa

Anotar, absorver e compreender as instruções dadas em sala de aula fará toda a diferença quando o aluno estudar por conta própria. Além de explicar a parte teórica, os professores propõem exercícios e há grandes chances de as provas trazerem questões com resoluções parecidas.

Além disso, ao prestar atenção e fazer anotações durante a aula, o aluno já está fixando a matéria. E, caso apareça alguma dúvida depois, é possível voltar no que apontou e conferir novamente o conteúdo.

Mas, ao chegar em casa, não se deve deixar os livros e cadernos de lado. O conteúdo precisa ser revisado e reforçado. A organização de um cronograma de estudos pode ajudar a manter tudo em dia e evitar o acúmulo de matérias.

Decidir e respeitar os horários estabelecidos, começar pelo mais simples e avançar quando já os tiver compreendido. Além das matérias recentes, é importante revisar as mais antigas relacionadas. Isso ajuda na fixação do conteúdo, especialmente para aqueles que encontram dificuldade de compreensão.

Outro ponto crítico é evitar que celular, televisão e redes sociais se tornem distrações e interrompam os fluxos de raciocínio.

Ferramentas de apoio variadas

Os estudos não devem se restringir ao material indicado na bibliografia do curso. Buscar conteúdo de apoio é uma ótima forma de agregar conhecimento. Além de livros e apostilas indicados pelos professores, a internet é aliada ao permitir acesso a plataformas de ensino.

Quem tiver dúvidas específicas pode pesquisar e encontrar a resolução de exercícios com passo a passo e videoaulas detalhadas sobre cálculo.

De acordo com Nascimento, os cinco assuntos de cálculo mais procurados na plataforma Responde Aí são pré-cálculo, limites, funções de várias variáveis, derivadas e integrais.

Mais entendimento e prática, menos decoreba

Decorar não é aprender. O cérebro armazena a informação por um tempo e depois ela se perde. E aí há o risco de ter um apagão no momento que o conhecimento for exigido, como numa prova, por exemplo.

O ideal é entender o processo, o motivo de cada fórmula e em que circunstância ela deve ser usada. Quando se busca compreender, o conteúdo fica guardado no cérebro para ser acessado sempre que necessário e passa a fazer sentido para quem está estudando.

“A melhor forma de driblar as dificuldades encontradas em cálculo é praticar e fazer muitos exercícios. Como o conteúdo é extenso, é muito importante não perder muito tempo estudando a teoria, e focar na prática: fazer os principais exercícios recomendados pelo professor, resolver as listas e, se possível, fazer provas antigas”, explicou.

Mais que acumular quantidade, é a qualidade que interessa: fazer os exercícios bem feitos e corretamente, entendendo naturalmente todo o processo. É assim que os conteúdos e a lógica dedutiva de cada fórmula são fixados pelo estudante.

Ter dúvidas é normal. Ignorá-las não é boa ideia.

O aluno encontrou uma função que parece impossível de resolver ou não entendeu até agora o que fazer com as derivadas em determinado problema.

Situações assim são desdobramentos comuns ao fazer exercícios. Identificar dificuldades e dúvidas que não devem ser deixadas de lado é algo natural. Nenhum estudante precisa se sentir obrigado a aprender rapidamente.

O ideal é procurar os professores ou os monitores, se for o caso, para esclarecer o que ainda não ficou totalmente compreendido.

Outra opção é estudar em grupo. A dúvida de um pode ser a mesma de outros. Assim, cada estudante compartilha sua visão sobre o conteúdo e as formas que descobriram para resolver os exercícios.

Seja com professores, monitores ou grupo de colegas, o importante é acabar com as dúvidas para que não se tornem uma bola de neve e inviabilizem de vez o entendimento do assunto ou de outros relacionados a ele na disciplina.

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