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Dias melhores chegando

Sempre que nos encontramos em situações difíceis, ao menos mentalizamos a possibilidade de dias melhores. Às vezes até dizemos que dias melhores virão, para confirmar a nossa crença, nossa fé nas mudanças para melhor. Desde o início da pandemia de covid-19 esperamos por tempos menos tensos e difíceis. Apostamos na prevenção, na criação de novos hábitos, no distanciamento social e, por último e com mais intensidade, na vacinação das pessoas.

Idealizamos a imunização como forma de banir de vez a pandemia, afastar o registro de novos casos, a necessidade de internações em UTIs e os óbitos provocados pela doença. E ainda temos caminhos a percorrer, mas já vemos com clareza a possibilidade de vencer a doença.

Na última segunda-feira, dia 22, todos os alunos do ensino fundamental da rede municipal voltaram a frequentar as aulas presenciais. A educação infantil segue com revezamento até o final do ano. As turmas de berçários e maternais podem receber 100% das crianças matriculadas, desde que 50% dos alunos frequentem as escolas no período da manhã e a outra metade à tarde. Para as crianças com idades entre 4 e 5 anos, das etapas I e II, segue o rodízio com atendimento presencial de até 50% da turma por dia.

A volta às aulas, com a manutenção de todos os protocolos de segurança, é um ótimo indicador de que os dias melhores estão mesmo voltando e que a cada vez mais, com o avanço da vacinação, teremos tempos ainda mais normais do que os que vi­vemos nestes quase dois anos a partir de março do ano passado. É claro que a pandemia não acabou, seguimos registrando casos e recebendo doentes para internação. Por isso os hábitos adquiri­dos durante a pandemia devem ser mantidos. Os cuidados ainda são necessários e na educação toda a atenção está voltada para a segurança de alunos, professores e funcionários.

Também temos de volta as atividades econômicas, sociais, de lazer e culturais em sua quase normalidade. Ainda é neces­sário manter algumas restrições para eventos, que esperamos também vencer com o tempo. Teremos um final de ano me­nos restritivo que no ano passado, mesmo que seja diferente dos anos anteriores. Felizmente avançamos na vacinação e evoluímos para dias melhores, com novas possibilidades mes­mo ainda enfrentando a pandemia, com atuação mais branda do que ocorreu em tempos passados.

Este é o resultado do trabalho pela imunização. Em Ribei­rão Preto, já foram aplicadas 1.130.494 doses da vacina, sendo 551.699 da primeira dose, 493.622 da segunda dose, 20.383 da dose única e 64.790 da terceira dose, de reforço. Com a segunda dose e dose única, o que representa imunização completa, temos 514.005 pessoas, o que equivale a 70% de toda a população da cidade. O percentual de imunizados, no entanto, é maior, porque estamos vacinando a partir dos 12 anos de idade. E o número só não é maior porque dependemos da oferta de doses, que são enviadas pelo governo estadual.

O que depende de nós é a organização da distribuição nos postos e disponibilização de pessoal capacitado para aplicação, além do agendamento para reduzir ao máximo o tempo de es­pera. Isso temos feito com a máxima previdência e divulgado ao maior número de pessoas possível. E continuaremos a trabalhar para que todos recebam as doses de imunizantes. Até mesmo apelando aos faltosos para que completem o ciclo vacinal e, assim, tenham a imunização completa.

Assim como trabalhamos pela primeira e segunda doses da vacina, vamos atuar para aplicar a dose de reforço com a maior agilidade possível. O que queremos é que estes dias melhorem ainda mais e possamos ter de volta a normalidade que perdemos de forma brusca e inusitada.

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