Seja nos tradicionais sabores de mussarela, calabresa, ou diferentes repertórios, como recheio de atum e carne de sol, as pizzarias continuam sendo uma fatia saborosa e vital da economia do Brasil. Nesta segunda-feira, dia 10 de julho, em que celebramos o Dia Nacional da Pizza, comemoramos também o papel crucial das empresas como impulsionadoras do setor de alimentos e serviços.
A prova disto é uma pesquisa recente da Associação Pizzarias Unidas do Brasil (Apubra) apontando dados interessantes. Do total de empresas analisadas, 94% são classificadas como microempresas. Além disso, constatou-se que 53% das pizzarias pesquisadas são formalizadas como MEI, destacando o crescimento dessa modalidade de registro no setor.
A pesquisa, conduzida pela Apubra com o apoio de especialistas em bases de dados, utilizou fontes oficiais do governo, incluindo empresas devidamente cadastradas na Receita Federal até dezembro de 2022. Foram analisadas 70.839 pizzarias ativas no Brasil. Essa amostragem representa cerca de 75% do mercado nacional.
O setor de pizzarias é conhecido por ser um terreno fértil para o empreendedorismo, proporcionando oportunidades para a criação de pequenos negócios. Essas microempresas, embora empreguem um número limitado de pessoas individualmente, juntas geram uma quantidade significativa de empregos em todo o país, contribuindo para a redução do desemprego.
A pesquisa também destaca a relevância dos Microempreendedores Individuais (MEIs) no segmento de pizzarias, uma categoria de registro que oferece vantagens e facilidades aos empreendedores, estimulando a formalização de seus negócios. Ao optarem por se tornarem MEIs, os proprietários de pizzarias podem simplificar suas obrigações fiscais e tributárias, além de acessar direitos e benefícios sociais.
“Essa formalização traz benefícios não apenas para os empresários, mas também para a economia do país. A formalização dos MEIs no setor de pizzarias contribui para a arrecadação de impostos, fortalece a transparência nas atividades comerciais e cria um ambiente de negócios mais seguro e confiável”, analisa Gabriella Saldanha, docente dos cursos da área de negócios da Estácio.
A especialista destaca que as microempresas de pizzarias desempenham um papel vital na economia local, especialmente em comunidades menores. “Esses estabelecimentos, muitas vezes enraizados em bairros e cidades específicas, estimulam o crescimento econômico ao fornecer produtos e serviços de qualidade, atrair clientes e gerar renda local”, acrescenta.
Além disso, o setor de pizzarias tem um impacto significativo na cadeia de suprimentos, apoiando produtores de alimentos, fornecedores e empresas de logística. Esse efeito cascata contribui para a dinamização da economia do país, além de enriquecer a oferta de serviços aos consumidores.
“O empreendedorismo no setor, aliado à formalização dos negócios, contribui para o crescimento econômico, geração de empregos e fortalecimento das comunidades locais. Além do prazer gastronômico, é um ganho para toda a sociedade”, conclui Gabriela.