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Dia Mundial do Meio Ambiente versão 46*

Em 1972, na abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo – Suécia, foi instituída a data de cinco de junho como o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE.

A partir de 1981, o Brasil estabeleceu a Semana Nacional do Meio Ambiente quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Terça feira passada foi o dia, 5 de junho de 2018, mais uma vez comemorou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, com os chavões de sempre. Palestras, plantio de mudas, recolhimento de lixo, ênfase à Educação Ambiental e assim por diante. A mídia nos entope de informações ambientais e lá vamos nós, ativistas, a um verdadeiro mutirão de troca de informações. Terminada a semana, termina também todo o movimento e retorna-se ao “tudo como d’antes no quartel de Abrantes”, como diria o poeta.

Esta década, no entanto, estamos tendo alguns fatos interessantes passíveis de comentários positivos:

Em nosso Estado de São Paulo, e no Estado de Minas Gerais, os poderes públicos estaduais estão dando o devido valor aos comitês de bacia, a ponto de terem aprovado a criação do Comitê de Bacia do Rio Grande que, envolvendo oito comitês de Minas Gerais e seis de São Paulo, permitirá uma grande descentralização administrativa e técnica dos recursos hídricos e ambientais de uma das regiões mais próspera do país.

Está havendo um trabalho rigoroso junto aos proprietários rurais para a manutenção de nascentes.

Houve uma redução drástica de lixões substituídos por aterros sanitários e sistemas sustentáveis de destinação final de resíduos sólidos.

As hidrelétricas estabelecidas no polêmico e gastão Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, para serem construídas na Amazônia Legal, criaram constrangimentos e confrontos entre o poder público e o setor ambientalista, a ponto de leilões haverem sido impedidos de serem realizados.

Eventos locais, nacionais e internacionais estão mostrando a realidade ambiental às populações.

De um lado, há a necessidade primordial de produção e distribuição de alimentos para atender a uma demanda crescente. De outro, há a produção de bens de consumo cuja utilização se dá ao sabor dos processos de propaganda da mídia, envolvendo interesses, seja do consumidor, muita vez compulsivo, ou do fabricante. Tudo isso necessita de energia que polui a atmosfera e causa o Efeito Estufa. Isto permite um desenvolvimento fictício e desordenado causando acúmulo de poluição de quem planta, via agrotóxicos defensivos agrícolas e irrigação irracional; de quem fabrica, o esquecimento da sigla P + L que significa PRODUÇÃO MAIS LIMPA e cuida desde a obtenção de forma ambientalmente correta da matéria prima, passando pelo seu transporte e valor a ser agregado, considerando um consumo sustentável e a qualidade do pós consumo, e da disposição final do produto, sem a presença de excesso de resíduos. Tudo isto é muito bem lembrado neste dia 5 de junho e na semana onde esta data se insere. Acabou a semana, começa tudo de novo.

Vamos aproveitar os resultados dessa semana que envolve o Dia Mundial do Meio Ambiente para, com bom senso, lembrando também que costumeiramente “o ótimo é inimigo do bom”, seja feito um balanço das coisas que acontecem de ambientalmente corretas, ou não, por aí… Não nos esqueçamos, também, de verificarmos nos escaninhos de nosso cérebro o que temos feito a favor de nosso querido planetinha.
Com a palavra, você caro(a) leitor(a), inquilino(a) que é, do judiado planetinha.

*São já passados 46 anos da criação do Dia Mundial do Meio Ambiente.

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