Segunda principal data para o comércio varejista, atrás apenas do Natal, o Dia das Mães deste ano será comemorado em 13 de maio (segundo domingo do mês). Para ajudar os filhos a encontrar o presente ideal, as lojas do Centro e dos principais corredores comerciais de Ribeirão Preto terão horário especial de funcionamento às vésperas da celebração.
Na sexta-feira (11), os estabelecimentos estarão abertos das nove às 22 horas. No sábado (12), véspera do Dia das Mães, funcionarão das nove às 18 horas. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp), Paulo César Garcia Lopes, a abertura em horário diferenciado proporciona aos lojistas e aos consumidores mais oportunidades de negócios.
“É uma ocasião importante para pesquisar os melhores produtos e preços. O tíquete médio deve girar em torno de R$ 120. Os artigos mais procurados são os de uso pessoal como acessórios, calçados, vestuário e perfumaria,” comenta. Lopes afirma que os comerciantes estão com opções diferenciadas de pagamento. “As lojas possuem alternativas de parcelamento com cartão de crédito e crediário próprio, o tradicional carnê e descontos para pagamentos à vista. Sem presente nenhuma mamãe ficará e opções de lembranças não faltam”, finaliza.
Em maio do ano passado, as vendas na cidade caíram 1,56%. No entanto, o desempenho do Dia das Mães deste ano deve ser o melhor desde 2013 especialmente por causa da inflação baixa. Tida como o Natal do primeiro semestre pela forte importância nas vendas do varejo, a data deve movimentar R$ 9,4 bilhões em produtos e serviços, uma cifra 4,3% maior em relação às vendas de 2017, segundo projeções da Confederação nacional do Comércio (CNC).
O principal fator para sustentação desse aumento real de faturamento é a inflação baixa, destaca o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, responsável pelas projeções. Em 12 meses até abril, os preços de uma cesta de 19 itens, entre produtos e serviços mais consumidos na data, acumulou alta de 1,8%, apontam dados da prévia da inflação oficial, apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 15 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É a inflação mais baixa para essa cesta de produtos e serviços em 18 anos que deve impulsionar as vendas do dia das Mães”, diz o economista. No ano passado, os preços dos produtos e serviços mais consumidos na data tinham subido 4%.
Itens de vestuário devem responder pela maior parte do faturamento do Dia das Mães, isto é, por quase 40% do volume de negócios. A expansão das vendas desse segmento deve ser 4,8% ante 2017. Em seguida estão móveis e eletrodomésticos, com participação de 17% na receita e artigos de uso pessoal e doméstico, com 14%. A expectativa da CNC é que os artigos de uso pessoal e doméstico registrem expansão de 12,7% nas vendas este ano, a maior taxa de crescimento em relação aos demais segmentos na comparação com 2017.
Uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) aponta que as vendas devem crescer em até 2% com tíquete médio entre R$ 60 e R$ 100. Na visão dos lojistas, o contexto econômico atual do país permite apenas um aumento discreto, sem sofrer grandes riscos.