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Dezessete multas por hora em Ribeirão

Levantamento da Tran­serp – empresa municipal que gerencia o trânsito e o trans­porte público em Ribeirão Preto -, divulgado a pedido do Tribuna Ribeirão revela que os motoristas ribeirão-pre­tanos cometeram nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, 37.387 infrações de trânsito. Uma média de 415 por dia e 17 por hora.

As multas foram aplica­das pelos agentes de trânsito da Transerp e pelos radares existentes no município. Três deles móveis, que dia­riamente são instalados nas principais avenidas da cida­de e um fixo, localizado na avenida Celso Charuri, na Zona Leste do município.

No ranking das infra­ções ficou em primeiro lugar transitar em velocidade su­perior à máxima permitida em até 20%, com 12.553 pe­nalidades, seguida por esta­cionar em desacordo com a regulamentação – estaciona­mento rotativo -, com 6.639 ocorrências e dirigir veículo segurando telefone celular com 4.181 multas.

Já estacionar em local e horário proibido especifica­mente pela sinalização teve 2.099 penalidades e avançar o sinal vermelho do semáforo – exceto onde houver sinaliza­ção que permita livre conver­são à direita -, foram 1.831.

Primeiro semestre em Ribeirão Preto teve uma média de 415 multas por dia e 17 por hora

As cinco vias com mais re­gistro de multas por ultrapassar o limite de velocidade permiti­do foram as avenidas: Marechal Costa e Silva, com 6.043 autu­ações; Thomaz Alberto Wha­tely, com 4.353; Luiz Eduardo Toledo Prado, com 1.829 autu­ações; Presidente Vargas com 1.683; e a Costábile Romano, com 765 autuações.

Acidentes
Entre janeiro e fevereiro, o número de vítimas de aci­dentes de trânsito na Zona Sul de Ribeirão Preto tripli­cou em comparação com o mesmo período no ano pas­sado. A região abrange os bairros Sumaré, Alto da Boa Vista, Vila Santa Terezinha, Jardim América e Jardim Ira­já. O cruzamento da avenida Presidente Vargas com a rua Marechal Rondon liderou o número de acidentes de trân­sito. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram 56 batidas.

O levantamento da Secre­taria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) aponta que, nos dois primeiros meses do ano, foram registra­das 38 vítimas de acidentes. Em 2022, a região teve 12 ocorrên­cias. Os dados são do 4º Distrito Policial, responsável pela área.

Brasil é o segundo pior país para se dirigir
Estudo divulgado pela plata­forma de cupons de desconto CupomValido.com.br com dados da OCDE e Compare The Market revelou que o Brasil é o segundo pior do mundo para dirigir. O país fica atrás somente da Rússia.

Para a elaboração do ranking fo­ram considerados quatro fatores: o custo de manutenção do carro em relação à renda, o nível de congestionamento, o índice de qualidade das estradas e o índice de mortalidade no trânsito.

A Rússia é o pior país do mundo para se dirigir. O país possui o pior índice de qualidade das estradas (2,9) e o pior nível de congestionamento (37%) dentre todos os países. Além disso, o índice de mortalidade é um dos mais altos (12). Ao combinar estes três fatores, faz com que o país se torne o líder do ranking.

O Brasil segue em segundo da lista, principalmente pela baixa qualidade das estradas (3,1) e pelo alto nível de mortalidade no trânsito (16,0 a cada 100.000 pessoas). Além disso, o alto ní­vel de congestionamento (28%) e alto custo de manutenção em relação à renda (26%), também foram fatores relevantes que levaram o país para a segunda posição da lista. Em seguida no ranking dos piores países, estão: o México, a África do Sul e a Irlanda, respectivamente.

Alto nível de mortalidade no trânsito contribuiu para desempenho ruim do país no ranking

Os melhores países para dirigir
A Dinamarca é o melhor país para se dirigir do mundo. O país possui um dos menores índices de mortalidade no trânsito, ape­nas 3,7 a cada 100.000 pessoas. Além de possuir estradas de alta qualidade (5,5%) e baixo nível de congestionamento (18%).

Já os Estados Unidos ficou em segundo lugar no ranking, prin­cipalmente pelo baixo nível de congestionamento (14%) e pelo baixo custo de manutenção – o menor dentre todos os países. A Holanda, Portugal e França, fina­lizam o ranking dos 5 melhores países, respectivamente.

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