Nesta quinta-feira, 23 de maio, o governador João Doria (PSDB) anunciou, no Palácio dos Bandeirantes, a criação de onze polos de desenvolvimento econômico com pacotes de benefícios setoriais para a indústria. Ribeirão Preto está em três deles: no de Agritech, Aeroespacial e Serviços Tecnológicos (ao lado de Campinas e Piracicaba), no de Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos (junto de cidades da região central, Piracicaba, Sorocaba, São Paulo, do Alto Tietê e do Vale do Paraíba) e no de Saúde e Farma (ao lado de Campinas, capital, Região Metropolitana de São Paulo e cidades do Alto Tietê).
“Um governo responsável é comprometido com a geração de emprego. E geração de emprego não é com programa de assistencialismo, muito menos com paternalismo, é incentivando o setor produtivo, criando condições adequadas para o setor privado produzir, criar, gerar empregos, remunerar adequadamente, criando estabilidade e condições econômicas adequadas”, salienta. “Aqui em São Paulo, a nossa prioridade é a geração de empregos e renda”, ressalta o governador.
Foram anunciados polos nos setores de Saúde e Farma, Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos, Automotivo, Químico, Borracha e Plástico, Derivados do Petróleo e Petroquímico, Biocombustíveis, Alimentos e Bebidas, Têxtil, Vestuário e Acessórios, Couro e Calçados e Tecnologia e Eco Florestal. Barretos está no Biocombustíveis e Franca, no de Couro e Calçados.
“Esse é um governo liberal e de forma nenhuma estamos fazendo um programa de incentivo fiscal para setores específicos ou guerra fiscal. A atuação dos polos é para identificar falhas de mercado e atuar nas falhas de governo”, comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “Nosso trabalho aqui é alavancar a produtividade e a competitividade do setor privado impulsionando e melhorando as políticas públicas nas regiões onde as cadeias produtivas estão instaladas”, completa.
Benefícios
Ainda de acordo com a secretária, o objetivo é incentivar o aumento da produtividade da indústria, atraindo investimentos, impulsionando a inovação e a geração de empregos e renda, reunindo na mesma região geográfica políticas para determinado setor produtivo. Os benefícios serão concedidos de acordo com a necessidade de cada de setor e são baseados em seis pilares.
O primeiro é fiscal e regulatório, com a simplificação tributária de acordo com as necessidades setoriais. O segundo trata de financiamento, com a aArticulação de políticas setoriais (liderado pela Agência DesenvolveSP). O terceiro é P&D e tech (ecossistema de Inovação), com linhas de financiamento específicas e fomento à pesquisa aplicada, via Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Faesp).
Tem ainda qualificação de mão de obra, com alinhamento da oferta e demanda da oferta de qualificação nos pólos (programa Minha Chance), infraestrutura e serviços, com atuação em serviços de infraestrutura, transporte, segurança e conectividade, e aAmbiente de negócios e desburocratização, com a otimização de processos. “Cursos customizados e adequados às demandas das regiões, por meio das Fatecs e Etecs, instituições sólidas, capacitadas, historicamente”, comenta João Doria sobre a qualificação de mão de obra.
“Estamos ajudando e tendo foco para auxiliar os setores produtivos nos polos que foram aqui anunciados. Quanto mais qualificada a mão de obra, melhor a qualidade do serviço que será ofertado ao setor privado, mais geração de emprego, mais velocidade na contratação destes profissionais”, finalizao governador.