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Desenvolve SP: liberação de crédito avança 38% 

Em toda a Região Administrativa, Desenvolve SP liberou R$ 58,1 milhões durante os onze primeiros meses do ano passado (133% a mais do que em 2022) (Divulgação)

O volume de operações de crédito realizadas pela Desenvolve SP em 2023 avançou 38% em relação ao ano anterior. A agência de fomento ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo de São Paulo atingiu R$ 1,012 bilhão de desembolsos para empreendedores privados e agentes públicos durante o ano passado, ante a R$ 735,7 milhões de 2022. Os recursos beneficiaram 256 municípios paulistas, ou 39,7% do total de 645.

Foram disponibilizadas 21 linhas de crédito, que contemplaram projetos de inovação, capital de giro, obtenção de maquinários, sustentabilidade e aquelas outras voltadas especificamente para o empreendedorismo feminino (Desenvolve Mulher Sustentável e Desenvolve Mulher), essas duas últimas criadas no ano de 2023.

Segundo o balanço, a maior parte do valor de R$ 1,012 bilhão em desembolsos foi para o setor público, que teve R$ 542,2 milhões em projetos financiados, ou 53,6% do total. O desempenho do setor público foi um dos grandes destaques de 2023, uma vez que os recursos representam uma evolução de 286% frente a 2022, quando foram destinados R$ 140,3 milhões.

De janeiro a novembro, em onze meses do ano passado, a Desenvolve SP  registrou o melhor resultado de liberação de crédito na Região Administrativa (RA) de Ribeirão Preto – formada por 25 cidades – no período pós-pandemia. Foram desembolsados mais de R$ 58,1 milhões a agentes públicos e micro, pequenos e médios empreendedores.

São 133,3% a mais que os R$ 24,9 milhões de 2022, acréscimo de R$ 33,2 milhões. A cidade de Ribeirão Preto teve o maior crescimento percentual da região – 681,3%.  Os financiamentos da agência somaram R$ 46,1 milhões para o município, contra R$ 5,9 milhões de janeiro a novembro do ano anterior, R$ 40,2 milhões a mais.

Já Serrana teve R$ 2,3 milhões em desembolsos este ano, 237,2% a mais que os R$ 682 mil do ano passado, aporte de aproximadamente R$ 1,62 milhão. Sertãozinho registrou aumento de 201,1% no período com a liberação de crédito, saltando de R$ 246,5 mil para R$ 742,4 mil. São R$ 495,9 mil a mais.

Outros municípios da região obtiveram recursos da Desenvolve SP nos onze primeiros meses de 2023, como Jaboticabal (R$ 2,9 milhões) e Dumont (R$ 2,2 milhões). Gestores públicos e empreendedores da região de Ribeirão Preto receberam mais de R$ 58,1 milhões em crédito da Desenvolve SP de janeiro a novembro deste ano 

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Jorge Lima, o desempenho revela que a agência de fomento está alinhada com a proposta do governo estadual em promover o desenvolvimento sustentável da economia paulista.

“A Desenvolve SP se firma cada vez mais como um dos principais agentes financeiros que democratiza o crédito para o micro, pequeno e médio empreendedor”, afirma. “O resultado obtido revela que a agência de fomento ocupa cada vez mais importância para o desenvolvimento regional”, complementa.

Os dados relativos a 2023 revelam ainda que as operações de crédito feitas por empreendedores privados chegaram a R4 469,7 milhões (46,4% do total). Os pedidos atendidos foram formulados por 1.609 empresas instaladas em 228 municípios paulistas. Uma informação relevante é a de que os projetos em inovação tiveram uma forte evolução, de 283% (de R$ 20,5 milhões em 2022 para R$ 78,4 milhões).

Histórico Desde a sua criação, em 2009, até o final do ano passado, a Desenvolve SP registra um desembolso total acumulado de R$ 7,147 bilhões de reais para clientes de 463 municípios paulistas, o equivalente a 71,8% do total. Até o final do ano passado foram realizadas 14.946 operações de crédito, sendo 14.513 para micro, pequenos e médios empreendedores, e 433 administrações públicas municipais.

A soma de 2023 é a segunda maior da história da agência, ficando atrás somente do ano de 2020, com R$ 1,085 bilhão. O desempenho naquele ano foi fortemente influenciado pela pandemia de covid-19, quando muitas empresas tiveram suas atividades reduzidas, o que provocou uma grande procura por capital de giro, linha que representou 63,1% do valor desembolsado em 2020. 

 

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