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Desenrola promove hoje o ‘Dia D’ para renegociação de dívidas

Até este momento, a plataforma do Desenrola Brasil já beneficiou cerca de 12 milhões de brasileiros, somando R$ 35 bilhões em dívidas renegociadas. O programa termina em 31 de março (Divulgação)

Desde segunda-feira, 20 de novembro, o Programa Desenrola Brasil oferece condições de parcelamento para dívidas com valor atualizado de até R$ 20 mil. Nesta quarta-feira, dia 22, por meio do Ministério da Fazenda, o governo federal promove o “Dia D – Mutirão Desenrola”, uma ação em conjunto com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores.

O objetivo é fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa, dedicado a reduzir o número de endividados e a dar oportunidades para os brasileiros com Cadastro de Pessoa Física (CPF) negativado limparem seus nomes.

Para difundir o Desenrola e conquistar maior adesão de participantes, os bancos vão aumentar os horários de atendimento de parte de suas agências no dia 22, de acordo com as próprias políticas internas, para que os usuários das instituições financeiras fiquem a par dos benefícios concedidos pelo governo federal e para que haja mais disponibilidade de tempo para esses atendimentos.

A mobilização se traduz em uma parceria com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e demais entidades credoras participantes do programa. Equipes que atuam nos canais de comunicação e mídias digitais das instituições envolvidas receberam treinamento com orientações para transmitir com clareza as informações necessárias sobre o programa aos cidadãos interessados.

A intenção é aumentar o alcance de inserções e postagens sobre o Desenrola para atingir os milhões de usuários de sistemas bancários e consumidores, já que as condições de renegociações possibilitadas pelo programa vão até o final do ano, dia 31 de dezembro.

Segundo o Desenrola Brasil, podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil. Também estão incluídas dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista. O Desenrola foi lançado em 17 de julho de 2023 para recuperar as condições de crédito dos devedores. Desde então, o programa atendeu cerca de 2,7 milhões de brasileiros, o que representa mais de R$ 20 bilhões em dívidas renegociadas.

O programa começou pela Faixa 2, voltada às pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil e cujas dívidas bancárias foram inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022. As renegociações da Faixa 2 do Programa Desenrola são realizadas diretamente com os bancos credores.

Já a Faixa 1 começou em outubro, com enfoque no atendimento de pessoas com dívidas de até R$ 5 mil e renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Como parte do programa, os principais bancos realizaram a retirada automática de dez milhões de registros de dívidas até R$ 100 dos cadastros de inadimplentes.

Desenrola oferece condições únicas para renegociação: os descontos médios nas dívidas são de 83%, mas podem atingir até 99%. O Programa ainda permite a renegociação de dívidas sem entrada imediata, assim como a utilização da primeira parcela do décimo terceiro salário para solucionar pendências e começar a pagar os débitos a partir de dois meses, ou seja, só em 2024.

É a chance da pessoa negativada restituir imediatamente a capacidade de crédito para o período do final do ano, uma vez que, em menos de um mês após a assinatura do acordo, o devedor já fica com o nome limpo em relação à dívida negociada.

As negociações são feitas totalmente por meio digital, com uma navegação intuitiva e rápida, garantindo agilidade, comodidade, segurança e conveniência para a regularização dos débitos. Basta acessar a plataforma do Desenrola Brasil por meio de contas prata ou ouro do portal https://www.gov.br/pt-br.

Segundo a Serasa Experian, Ribeirão Preto fechou outubro com 296.914 inadimplentes, o maior volume do ano. O total de pessoas em situação de inadimplência na cidade corresponde a 42,5% da população ribeirão-pretana, de 698.642 habitantes, segundo dados do Censo Demográfico 2022, anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a consultoria, o valor médio que cada morador da cidade devia na praça em outubro era de R$ 6.854,84. Com base nesta média, o montante da inadimplência no mês passado, em Ribeirão Preto, superou a barreira de R$ 2 bilhões e atingiu R$ 2.035.297.963,76.

 

 

 

 

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