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Desaparecimento de mulher em Pontal é investigado por polícias de SP e RS

Postagem em rede social antes da informação sobre a morte de Waltemires Gonçalves Ferreira

A hipótese de feminicídio seguido de suicídio é a principal linha de investigação das polícias civis de Guaíba (RS) e Pontal

O desaparecimento de uma motorista de aplicativo, depois do encontro com o ex-companheiro em Pontal, é investigado por policiais civis de dois estados.

Patrícia Martins da Silva, 35, dirigiu por 1,5 mil de Guaíba (RS) até Pontal , e após breve contato com ex, não deu mais notícias.

A Polícia Civil investiga se Patrícia teria sido morta pelo ex, Waltemires Gonçalves Ferreira, de 38 anos. E também suspeita que ele teria cometido suicídio após o crime, em uma rodovia em Araporã, no estado de Minas Gerais.

O veículo de Patrícia foi localizado naquela cidade, mas nenhuma informação sobre a motorista foi obtida.

A Polícia Civil de Guaíba, onde Patrícia mora, instaurou inquérito sobre seu desaparecimento.

Ela deixou a cidade no último dia 8 de novembro. Amiga e familiares perderam o contato com ela dois dias depois.

Waltemires  conheceu Patrícia  há cerca de quatro anos no Rio Grande do Sul.

No início do relacionamento, ela teve um filho. O casal se separou e voltou várias vezes. As separações, segundo parentes, eram provocadas por crises de ciúmes.

Recentemente, a motorista que é mãe de outros dois filhos, expulsou o ex-companheiro de casa. Em razão disso, segundo o que foi apurado, ela viajou até Pontal, para tentar reatar outra uma vez.

Patrícia conversou com uma amiga por vídeo chamada com uma amiga no último dia 10, e disse que estava retornando para casa. Desde então, não deu mais notícias.

As polícias civis de Guaíba e Pontal entraram no caso e levantaram pistas do percurso que ela fez.

A delegada Karoline Calegari, de Guaíba, relatou que “duas testemunhas falaram que encontraram o carro de Patrícia às margens do Rio Pardo, entre Pontal e Cândia. Elas contaram também que viram Waltemires deixando uma região de mata e voltando para o carro dela sozinho. Ele ainda mexeu de forma suspeita no porta-malas, e sentou por 10 minutos no banco do carona”, comentou.

A delegada esclareceu também que as testemunhas não falaram com o ex de Patrícia.

E, mais estranho ficou o caso, quando souberam que Waltemires viajou de Pontal até Araporã (MG), no dia 11 de novembro, e morreu atropelado em uma rodovia.

Karoline, mencionando a informação sobre a morte de Waltemires, disse que “a ocorrência em Araporã dá conta de que ele foi atropelado. Mas, familiares relataram que se trataria de suicídio. Então, nós continuamos as buscas para encontrar a Patrícia, na expectativa e na esperança de que ela esteja viva e, por alguma razão, não tenha conseguido contato, não tenha conseguido voltar para casa”, manifestou.

Na terça-feira (19) uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o Rio Pardo, mas não realizou buscas no local.

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