Ribeirão Preto já registrou 16 mortes em decorrência de dengue em 2024, duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, uma em abril, quatro em maio e uma em junho, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, que nesta quarta-feira, 25 de setembro, anunciou mais três óbitos por causa da doença, todos no quinto mês do ano. Cinco casos fatais ainda estão sob investigação.
Em menos de dez meses, a cidade já superou em 77,8% o número de mortes no ano passado – foram nove óbitos em 2023, três em março, dois em abril, dois em maio, um em junho e um em dezembro. São sete a mais em 2024. Em dezembro de 2022, a cidade teve um óbito, o único do período.
A alta no passado chega a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.
O número de 16 mortos pelo Aedes aegypti neste ano passa a ser o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. Em menos de oito anos já são 39 óbitos.
São 41.761 casos confirmados este ano, o maior volume da história da cidade, superando em 19,17% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 6.718 a mais em menos de dez meses, além de 58.284 sob investigação. Também já soma 29.459 a mais que as 12.302 de 2023 (dado revisado), aumento de 239,47%.