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Dengue provoca mais quatro mortes em RP

Entre os quatro óbitos confirmados nesta quarta-feira (12) está o de uma idosa, o primeiro de 2025 (Divulgação)

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou, nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, mais quatro mortes por dengue em Ribeirão Preto. São três de dezembro do ano passado e uma de janeiro de 2025, de uma idosa. Os dados atualizados estão no Painel de Arboviroses da pasta. Ainda há três óbitos em investigação, todos deste primeiro bimestre.

Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado, segundo dados do Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Não há mais nenhum óbito em investigação referente a 2024. Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais.

Em pouco mais e noves anos já são 50 óbitos por dengue no município. A cidade já superou em 189% o número de mortes do período anterior – 174 a mais que os nove óbitos de 2023. Em 2024 foram duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, duas em abril, seis em maio, quatro em junho, uma em agosto e três em dezembro, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

Em dezembro de 2022, a cidade teve um óbito, o único do período. A alta no em 2023 chegou a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão, na região metropolitana. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.

O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus.

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde, a cidade fechou 2024 com mais de 44.700 vítimas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika.

Em 2025, já são 1.894 casos confirmados, além de 6.440 sob investigação, contra 5.145 do mesmo período do ano passado, 3.251 a menos e queda de 63,19%. Em uma semana, mais 817 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 363 do intervalo anterior.

Duas pessoas morreram em janeiro do ano passado, quando a cidade registrou 2.985 ocorrências sem vítimas fatais, contra 1.641 do primeiro mês de 2025. São 1.344 a menos, queda de 45,03%. São 253 casos em doze dias de fevereiro, contra 6.287 registrados em 28 dias do mês de 2024, quando seis óbitos fora confirmados.

A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti devido às chuvas de verão. Segundo dados atualizados nesta quarta-feira, a cidade fechou 2024 com 44.712 casos de dengue, maior volume da história da cidade, superando em 27,69% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.669 a mais, além de 65.599 ainda sob investigação. Também já soma 32.410 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 263,45%.

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