Segundo dados do Painel de Arbovirores do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, o Estado de São Paulo já soma mais de 150 mil casos prováveis de dengue. Chegou a 150.272. Cinquenta e quatro “paulistas” morreram vítimas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. São 1.539 pacientes em estado grave e com sinais de alerta.
Ainda de acordo com a plataforma, o país está perto de superar a marca de 260 mil casos neste início de 2025. São 257.284 ocorrências e 72 mortes confirmadas, além de 290 sob investigação. Com as 523 do ano passado, o total de óbitos sob suspeita chega a 813.
O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 121 para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa de letalidade é 0,03 e de 2,57 em casos graves. Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 54% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 46% em 2025.
O Brasil fechou o ano passado com mais de 6,6 milhões de casos de dengue e deve superar a marca de 6.200 mortes em decorrência da doença. Segundo dados do painel do Ministério da Saúde, são 6.610.748 contágios e 6.199 óbitos. Outros 523 ainda estão em investigação.
O coeficiente de incidência no país foi de 3.109,7 para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia. A taxa de letalidade foi de 0,09 no geral e de 5,86 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 298,52% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.951.932 a mais.
Como se trata de casos prováveis, alguns foram descartados pelo Ministério da Saúde. Em 2024, superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências no país. No ano passado quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.
São 5.120 a mais, alta de 474,51%. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. O Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos de dengue em 2024 e ultrapassou a barreira de 2.100 mortes em decorrência da doença. São 2.178.759 contágios e 2.169 óbitos. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito estão dentro das casas.
Ribeirão Preto – No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história. Foram 44.723 casos de dengue, maior volume da história da cidade, além de 23 mortes, o número mais elevado de óbitos. Em 2025, já são 1.077, além de 4.567 sob investigação.
Cinco mortes também estão sendo apuradas, além de outros cinco óbitos suspeitos remanescentes de 2024, dez no total. Desde 2016 já são 46 casos fatais. O sorotipo 3 da dengue (DENV-3) já foi constatado em Ribeirão Preto este ano, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP).