Segundo dados do Painel de Arbovirores do Ministério da Saúde atualizados nesta sexta-feira, 14 de março, o estado de São Paulo já soma quase 340 mil casos prováveis de dengue. Chegou a 333.375, sendo que mais de 200 mil já foram confirmados e o restante está sendo investigado. São mais de 200 mortes – 220 “paulistas” morreram vítimas do Aedes aegypti. São 4.582 pacientes em estado grave e com sinais de alerta.
O governo de São Paulo decretou, no dia 19 de fevereiro, situação de emergência em saúde pública no estado em razão da epidemia por dengue. Ainda de acordo com a plataforma, o país superou 580 mil casos e deve passar de 300 óbitos neste início de 2025.
São 580.286 ocorrências e 296 mortes confirmadas. Outras 608 estão em investigação. Com as 455 do ano passado, o total de óbitos sob suspeita chega a 1.0635. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 273 para cada grupo de 100 mil habitantes.
A taxa de letalidade é 0,05 e de 3,77 em casos graves. Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 55% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 45% em 2025. O Brasil fechou o ano passado com mais de 6,6 milhões de casos de dengue e superou a marca de 6.200 mortes em decorrência da doença.
Segundo dados do painel do Ministério da Saúde, são 6.608.731 contágios e 6.239 óbitos. Outros 458 ainda estão em investigação. O coeficiente de incidência no país ficou em 3.108,8 para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade foi de 0,09 no geral e de 5,89 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 300,74% os 1.649.146 de 2023, 4.959.585 a mais (dados atualizados).
Como se trata de casos prováveis, alguns foram descartados pelo Ministério da Saúde. Em 2024, superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências no país. No ano passado quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.179 (dados revisados), o maior da série histórica iniciada em 2000.
São 5 060 a mais, alta de 429,18%. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. O Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos de dengue em 2024 e ultrapassou a barreira de 2.100 mortes em decorrência da doença. São 2.178.822 contágios e 2.182 óbitos.
Ribeirão Preto – No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história. Foram 44.647 casos de dengue, maior volume da história da cidade, além de 26 mortes, o número mais elevado de óbitos.
Em 2025, já são 5.280, além de 14.901 sob investigação.
Três mortes foram confirmadas, de um senhor e uma senhora acima dos 60 anos e de uma mulher entre 20 e 39 anos, e tês também estão sendo apuradas. Desde 2013 já são 72 casos fatais. O sorotipo 3 da dengue (DENV-3) já foi constatado em Ribeirão Preto este ano, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP).