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Dengue impacta doação de sangue 

Epidemia de dengue impacta na queda das doações de sangue no GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto (Reprodução)

O GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto ainda não conseguiu equilibrar seus estoques sanguíneos, que, desde o início do ano já enfrentavam um déficit de 60%. Com o período de férias, seguido do feriado prolongado de carnaval, a situação se agravou. 
 
Atualmente, a unidade vem recebendo cerca de apenas 15 a 20 doações por dia, durante a semana (com uma leve melhora no sábado), quando o ideal seriam 50 bolsas diariamente, para atender com conforto às demandas dos hospitais, uma variação entre 60% e 70%. 
 
A captadora de doadores do GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto, Micheli Caligioni, destaca outro problema que tem colaborado para a queda nos estoques: a epidemia de dengue na cidade. “Em alguns casos mais graves da doença, há a necessidade de receber transfusão de sangue”, diz.  
 
Por outro lado, os doadores que contraem dengue ficam inaptos a doar por 30 dias. Já em caso de dengue hemorrágica, esse prazo chega a 180 dias. É uma conta que não fecha”, explica Micheli Caligioni. Por isso, o GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto convoca a população para entrar em uma grande corrente do bem para doar sangue e salvar vidas.  
 
“A necessidade é urgente, pois quem está doente e precisando de hemocomponentes para sobreviver não pode esperar”, ressalta a captadora. Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém os de Rh negativo (O-, A-, B- e AB-) são os que mais estão em falta.  
 
Mesmo quem não sabe qual o seu tipo sanguíneo pode doar, pois, no procedimento de doação é realizado o teste de tipagem. O GSH Banco de Sangue fica na rua Quintino Bocaiúva nº 975, Vila Seixas. O telefone é (16) 3977-5900 | WhatsApp: (16) 99702-0830. A unidade funciona de segunda-feira a sábado, das sete às 12 horas. 
 
Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas cerca de 1,8% da população brasileira é doadora. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse índice chegue a, no mínimo, 3%. Uma doação pode salvar quatro vidas. A instituição atende doze hospitais na região.  
 
A doação de sangue proporciona chance de vida e esperança aos pacientes internados que necessitam de transfusões. Entre eles, os que têm anemia falciforme, os que estão em tratamentos de câncer, além das vítimas de acidentes de trânsito e queimaduras, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes. 
 
RequisitosEntre outros, um dos requisitos básicos para ser um doador é ter entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação). Para os menores (entre 16 e 18 anos), é necessário o consentimento dos responsáveis.  
 
Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Também deve estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 quilos e não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas doze horas. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. 
 
DocumentosNa hora da doação, deve apresentar um documento oficial com foto – Registro Geral (RG, a cédula de identidade), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e etc. – em bom estado de conservação. Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar três horas. Não é necessário estar em jejum. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas.  A falta de sangue pode suspender cirurgias nos hospitais da região. 
 
Os potenciais doadores com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresentaram sintomas da doença, mesmo nos casos leves ou moderados, só poderão doar sangue após um período de dez dias após recuperação da doença. Antes, eram 14 dias. Também serão consideradas inaptas as pessoas que apresentarem teste diagnóstico positivo para Sars-CoV-2, mesmo que sejam assintomáticas. O período de proibição é de dez dias após a data da coleta do exame.  

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