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Dengue faz apenas 12 vítimas em junho

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Os casos de dengue des­pencaram em Ribeirão Preto no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, mas subiram em relação ao ante­rior, de julho a dezembro. Se­gundo dados do Boletim Epi­demiológico, divulgado pela Secretaria Municipal da Saú­de, nos seis primeiros meses de 2021 apenas 286 pessoas foram vítimas do mosquito Aedes aegypti – vetor da do­ença, do zika vírus e das fe­bres chikungunya e amarela na área urbana.

No mesmo período de 2020 foram registrados 17.513 ocorrências. Ou seja, a queda chega a 98,4%, ou 17.227 a me­nos. Neste ano, são 29 casos de janeiro, 37 de fevereiro, 55 de março, 93 de abril, 60 de maio e doze de junho – 158 a menos que os 170 do mesmo mês do ano passado, recuo de 92,9%.

Entretanto, na comparação com os seis meses anteriores, de julho a dezembro de 2020 – o último trimestre é épo­ca de chuvas –, a alta chega a 214,3%, com 195 ocorrências a mais que as 91 do período an­terior. No ano passado, entre 1º de janeiro e 31 de dezem­bro, Ribeirão Preto registrou 17.604 casos de dengue.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) investiga mais 2.621 pacientes que podem es­tar com a doença neste começo de 2021 – aguarda o resultado de exames. Em 2020, ocorre­ram onze mortes na cidade, mas um caso era importado de São Simão. No total oficial, Ribeirão Preto fechou o ano passado com dez óbitos por dengue, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%. O número de dez vítimas fatais do Aedes aegypti é o maior em pelo menos cinco anos (desde 2016).

Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em de­corrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. O nú­mero total de vítimas do Ae­des aegypti em 2020 é 21,2% superior ao de 14.520 pessoas infectadas em 2019 – de acor­do com dados atualizados pela Secretaria da Saúde –, 3.084 ocorrências a mais.

Ribeirão Preto declarou epidemia ainda na primei­ra metade de 2020, a sexta em onze anos. A média di­ária de pessoas diagnosti­cadas com o vírus transmi­tido pelo Aedes aegypti em 365 dias foi de 48, duas por hora. Dos 17.604 casos con­firmados até agora, 2.932 são de janeiro, 6.695 de feverei­ro, 5.045 de março, 1.865 de abril, 806 de maio, 170 de ju­nho, 47 de julho, 16 de agos­to, doze de setembro, cinco de outubro, seis de novembro e apenas cinco de dezembro.

No ano passado, a maio­ria das vítimas do mosquito transmissor tinha entre 20 e 39 anos (6.564). Depois apa­recem os adultos de 40 a 59 anos (4.409), jovens de dez a 19 anos (2.785), idosos com mais de 60 anos (1.915), crian­ças de 5 a 9 anos (1.167), de um a quatro anos (652) e menores de um ano (112). Em 2021, as pessoas com idade entre 20 e 39 e 40 e 59 anos lideram com 105 ocorrências cada grupo (210 na soma), seguidas por crianças e adolescentes de 10 a 19 anos (36), idosos de 60 anos ou mais (28), crianças de 5 a 9 anos (nove), de 1 a 4 anos (dois) e abaixo de 1 ano (um).

Em 2020, os casos de den­gue foram registrados nas regiões Oeste (5.162), Les­te (3.626), Norte (3.556), Sul (3.297) e Central (1.963) – não há ocorrências sem identifi­cação de distrito. Neste ano, a Zona Leste lidera com 120 ocorrências. Depois aparecem as regiões Oeste (53), Sul (42), Norte (41) e Central (29).

Um caso não tem identifi­cação de distrito. Em quase 13 anos, Ribeirão Preto já regis­trou 141.274 casos de dengue, 19,8% da população, mas este número pode ser quatro ve­zes superior – de 565.096, ou 79,4% dos 711.825 habitantes da cidade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística (IBGE).

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