O Brasil pode ultrapassar 6,6 milhões de casos de dengue e deve superar a marca de 5.900 mortes em decorrência da doença. Já são 6.592.938 contágios e 5.893 óbitos, segundo o painel do Ministério da Saúde. Outros 1.103 estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 3.246,8 para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade é de 0,09 no geral e de 5,70 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em menos de um ano meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 297,45% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.934.122 a mais.
Como se trata de casos prováveis, alguns vem sendo descartados pelo Ministério da Saúde. Também superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. Quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.
São 4.814 a mais, alta de 4465,15%. Os dados são do Painel e Monitoramento das Arboviroses, atualizados nesta sexta-feira, 6 de dezembro, pelo Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos. Soma 2.152.898 contra 2.152.316 do balanço anterior.
De acordo com o painel, 26.675 são graves com sinais de alerta. São 1.951 bitos em decorrência da doença, contra 1.945 do balanço anterior. Estado decretou emergência após superar a marca de 300 casos por 100 mil habitantes. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.
Ribeirão Preto tem 42.790 ocorrências este ano, maior volume da história da cidade, superando em 22,11% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 7.747 a mais em menos de onze meses, além de 62.026 sob investigação. Também já soma 30.490 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 247,85%.
São 21 mortes em 2024 e outras oito estão sendo investigadas. São duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, uma em abril, cinco em maio e quatro em junho e uma em agosto, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Em menos de oito anos já são 44 óbitos. A cidade já superou em 133,33% o número de mortes no ano passado – foram nove óbitos em 2023.
Neste ano, 15.696 têm entre 20 e 39, outras 10.456 estão na faixa dos 40 a 59 anos, 6.851 estão entre 10 e 19 anos, 5.215 têm mais 60 anos, 2.996 são crianças de 5 a 9 anos, 1.305 têm entre 1 e 4 anos e 271 são bebês com menos de 1 ano de idade. São 12.438 casos na Zona Leste, 10.500 na Oeste, 8.545 na Norte, 6.250 na Sul e 5.048 na Central, além de nove ainda sem identificação de distrito.