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DEM com PSL – Fusão vai provocar mudanças em RP

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O plenário do Tribunal Su­perior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira, 8 de fevereiro, a formação de um novo parti­do, o União Brasil, resultante da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Li­beral (PSL). A aprovação, que já era esperada, foi unânime. O número da sigla será o 44.

Com a fusão, o União Brasil torna-se, de imediato, a maior bancada na Câmara dos Depu­tados, com 81 cadeiras, e o PT, a segunda maior, com 53 par­lamentares. Dessa maneira, o novo partido passa a ter direito, em tese, à maior fatia do Fundo Partidário, algo em torno de R$ 160 milhões. Ainda terá sete se­nadores e três governadores.

Pode ocorrer, contudo, signi­ficativa migração de parlamen­tares descontentes com a fusão. Para isso, os deputados devem aproveitar a chamada janela partidária, que permite, em um intervalo de tempo predeter­minado antes das eleições para a Câmara, a mudança de sigla sem perda de mandato.

Neste ano, a janela ficará aberta entre 3 de março e 1º de abril. Em seu estatuto, o União Brasil se declara “social liberalis­ta” e defende o papel do Estado como “regulador” da economia, focado em garantir à população serviços essenciais “como saúde, educação, segurança, liberdade, habitação e saneamento”.

A fusão do DEM com o PSL deve provocar mudanças no quadro político de Ribeirão Preto, onde o novo partido de­verá ter dois vereadores, Paulo Modas (PSL) e Gláucia Berenice (DEM). Ambos afirmaram ao Tribuna em outubro que migra­riam para o União Brasil.

Paulo Modas acredita que a unificação permitirá a reunião de forças políticas preocupadas com o futuro do país. “O novo partido e essa nova via é a pavi­mentação de um caminho mais harmonioso e equilibrado para o crescimento do país”, afirmava.

Já Gláucia Berenice dizia que acompanhava com inte­resse os movimentos de ambos os partidos. Em convenção na­cional conjunta, PSL e DEM sacramentaram a unificação. “Era o encaminhamento na­tural de algo discutido pela cúpula dos partidos”, revelou a vereadora à época.

“Normalmente o partido criado com a fusão tende a se­guir as linhas programáticas originais dos partidos. Além do fortalecimento das agremiações, espero que a conjugação de for­ças sirva para apoiar as políticas públicas necessárias para o de­senvolvimento do país”, garante.

Para o presidente do Dire­tório Municipal do Democratas de Ribeirão Preto e secretário municipal de Esportes, André Trindade, a fusão é importante e vai ao encontro da ideologia defendida pelas duas legendas: o liberalismo. Sobre o futuro do novo partido na cidade, Trin­dade aguardava a definição em nível nacional.

Já o presidente do Diretó­rio Municipal do PSL, Caio Abraham, acredita que deverá comandar a nova legenda por aqui, amparado pelo apadrinha­mento do deputado federal e presidente do diretório estadual do PSL no Estado de São Paulo, Junior Bozella.

“No estado de São Paulo a maior liderança com abran­gência em todo o território Paulista entre os quadros pre­sentes é o Deputado Federal Júnior Bozzella, atual presi­dente estadual e Vice-presi­dente Nacional do PSL”, afir­mou Abraham em outubro.

O PSL tem, atualmente, a maior bancada da Câmara, com 54 deputados. No Senado, o partido tem dois representantes. Já o Democratas tem 28 depu­tados, a 11ª maior bancada. No Senado, o partido tem seis repre­sentantes, além do presidente da Casa, e do Congresso, Rodrigo Pacheco, de Minas Gerais.

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