Apesar de parecer com os dias contados, oficialmente, o projeto Vôlei Ribeirão ainda está respirando. A informação foi confirmada por Lipe Fonteles, presidente da equipe, ao Tribuna.
Segundo Lipe, a direção da equipe está se movimentando para tentar viabilizar a continuidade do projeto. Porém, ainda não existe um caminho ou definição sobre a situação.
“Continuamos sem futuro definido. O nosso supervisor, o Dado, está correndo contra o tempo, procurando maneiras que sejam viáveis para mantermos. O prefeito já nos disse que gostaria muito que o time continuasse, pois a cidade gostou muito”, afirmou Lipe.
“Além do entretenimento, conseguir arrecadar toneladas de alimentos e produtos de primeira necessidade para o fundo de solidariedade foi sensacional para todos. Por isso estamos ainda buscando uma maneira de viabilizar”, completou.
O projeto do Cavalo Ace funciona através de patrocínio direto, ou seja, não recebe verbas por meio de leis de incentivo. De acordo com Lipe, esse é um dos fatores que dificulta ainda mais a captação de recursos.
“Como não utilizamos nenhum incentivo fiscal, fica mais complicado ainda nesse momento onde as empresas estão começando a se reerguer. Enfim, delicada situação, mas ainda não jogamos a toalha”, disse.
Em grave crise financeira, o Vôlei Ribeirão não participou da última edição do Campeonato Paulista e foi rebaixado para a Superliga B. Além da dificuldade para encontrar formas de seguir com o projeto, o estafe do Cavalo Ace também vai precisar procurar técnico caso o time continue.
Devido a incerteza em relação à continuidade ou não da equipe, Marcos Pacheco, que comandou Ribeirão desde o início do projeto, acabou acertando sua ida para o Vôlei Renata, de Campinas.