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Déficit de sangue O- chega a 80% em RP

Situação crítica pode comprometer o fornecimento essencial para hospitais que tratam pacientes que dependem de transfusões sanguíneas urgentes 

Todos os tipos sanguíneos são bem-vindos neste momento, porém, a situação do tipo O negativo (O-) é alarmante, segundo o GSH Banco de Sangue (GH Comunicação )

O GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto está convocando pessoas com o tipo O negativo (O) para doações em caráter de urgência, pois os estoques estão 80% abaixo do ideal. Esta situação crítica pode comprometer o fornecimento essencial para hospitais que tratam pacientes dependentes | de transfusões sanguíneas urgentes. 
 
Considerado universal, o sangue O- pode ser transfundido em qualquer pessoa, em casos de extrema urgência, quando não há tempo para exames que comprovem qual o fator Rh do paciente. O Ministério da Saúde recomenda especialmente sua utilização em recém-nascidos até quatro meses de idade que necessitem de transfusões. 
 
Mesmo quem não sabe qual é o seu tipo sanguíneo pode vir doar, pois durante o processo fazemos o teste de tipagem e, assim, a pessoa já fica sabendo. E, de qualquer forma, todos os tipos sanguíneos são bem-vindos”, explica Micheli Caligioni, captadora do GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto. 
 
O GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto atende a doze hospitais da região, fornecendo hemocomponentes aos pacientes que estão internados e precisam de transfusão para se recuperarem. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Todos os cidadãos saudáveis, que estejam aptos para doação, devem a visitar o Banco de Sangue e fazer sua contribuição. 
 
Por isso, o apelo é para que os doadores e a população em geral se sensibilizem e dirijam-se ao Banco de Sangue de Ribeirão Preto para efetuar a sua doação o quanto antes. O GSH Banco de Sangue fica na rua Quintino Bocaiúva nº 975, Vila Seixas. O telefone é (16) 3977-5900 | WhatsApp: (16) 99702-0830.  
 
A unidade funciona de segunda-feira a sábado, das sete às 12 horas. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas cerca de 1,8% da população brasileira é doadora. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse índice chegue a, no mínimo, 3%. Uma doação pode salvar quatro vidas. A instituição atende doze hospitais na região.  
 
A doação de sangue proporciona chance de vida e esperança aos pacientes internados que necessitam de transfusões. Entre eles, os que têm anemia falciforme, os que estão em tratamentos de câncer, além das vítimas de acidentes de trânsito e queimaduras, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes. 
 
Requisitos – Entre outros, um dos requisitos básicos para ser um doador é ter entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação). Para os menores (entre 16 e 18 anos), é necessário o consentimento dos responsáveis.  
 
Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Também deve estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 quilos e não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas doze horas. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto. 
 
Documentos – Na hora da doação, deve apresentar um documento oficial com foto – Registro Geral (RG, a cédula de identidade), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e etc. – em bom estado de conservação. Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar três horas.  
 
Não é necessário estar em jejum. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas.  A falta de sangue pode suspender cirurgias nos hospitais da região. Os potenciais doadores com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresentaram sintomas da doença, mesmo nos casos leves ou moderados, só poderão doar sangue após um período de dez dias após recuperação da doença.  
 
Antes, eram 14 dias. Também serão consideradas inaptas as pessoas que apresentarem teste diagnóstico positivo para Sars-CoV-2, mesmo que sejam assintomáticas. O período de proibição é de dez dias após a data da coleta do exame.  
 

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