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Déficit chega a 60% no Banco de Sangue de RP

GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto alerta para urgência nas doações neste período de férias; déficit atual é de 60% 

Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém, os tipos O negativo (O-), O positivo (O+) e A negativo (A-) são os que estão mais em falta (Myke Sena/MS)

Com a chegada das férias de julho, o GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto enfrenta uma queda preocupante nos estoques sanguíneos. Durante este período, muitas famílias aproveitam para viajar, resultando em uma diminuição significativa no número de doações.

As condições climáticas do inverno representam um desafio adicional para manter as reservas de sangue. O clima seco nesta época aumenta a incidência de doenças respiratórias, o que pode desencorajar potenciais doadores e torná-los inelegíveis para doação.

Atualmente, os estoques das bolsas de sangue da instituição estão 60% abaixo do nível ideal, um índice considerado crítico. Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém, os tipos O negativo (O-), O positivo (O+) e A negativo (A-) são os que estão mais em falta.

O GSH Banco de Sangue de Ribeirão Preto atende a doze hospitais da região, fornecendo hemocomponentes aos pacientes que estão internados e precisam de transfusão para se recuperarem. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Todos os cidadãos saudáveis, que estejam aptos para doação, devem a visitar o Banco de Sangue e fazer sua contribuição.
 

“É essencial o apoio da comunidade para equilibrar nossos estoques e assegurar que todos os pacientes em tratamento recebam as transfusões necessárias”, afirma Micheli Caligioni, captadora do Banco de Sangue de Ribeirão Preto.

Ela observa que, durante este período do ano, há um aumento significativo na demanda por transfusões devido aos acidentes de trânsito nas estradas. “Juntos, podemos fazer a diferença e salvar vidas”, ressalta, pedido para que pessoas compartilhem esta mensagem com familiares, amigos e colegas.

O GSH Banco de Sangue fica na rua Quintino Bocaiúva nº 975, Vila Seixas. O telefone é (16) 3977-5900 | WhatsApp: (16) 99702-0830. A unidade funciona de segunda-feira a sábado, das sete às 12 horas. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas cerca de 1,8% da população brasileira é doadora. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse índice chegue a, no mínimo, 3%. Uma doação pode salvar quatro vidas. A instituição atende doze hospitais na região.

A doação de sangue proporciona chance de vida e esperança aos pacientes internados que necessitam de transfusões. Entre eles, os que têm anemia falciforme, os que estão em tratamentos de câncer, além das vítimas de acidentes de trânsito e queimaduras, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes.

Requisitos – Entre outros, um dos requisitos básicos para ser um doador é ter entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação). Para os menores (entre 16 e 18 anos), é necessário o consentimento dos responsáveis.

Entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Também deve estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 quilos e não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas doze horas. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

Documentos – Na hora da doação, deve apresentar um documento oficial com foto – Registro Geral (RG, a cédula de identidade), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e etc. – em bom estado de conservação. Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar três horas.

Não é necessário estar em jejum. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas.  A falta de sangue pode suspender cirurgias nos hospitais da região. Os potenciais doadores com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresentaram sintomas da doença, mesmo nos casos leves ou moderados, só poderão doar sangue após um período de dez dias após recuperação da doença.

Antes, eram 14 dias. Também serão consideradas inaptas as pessoas que apresentarem teste diagnóstico positivo para Sars-CoV-2, mesmo que sejam assintomáticas. O período de proibição é de dez dias após a data da coleta do exame.

Myke Sena/MS
Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém, os tipos O negativo (O-), O positivo (O+) e A negativo (A-) são os que estão mais em falta
 

 

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